Negociação com Informação Privilegiada e Retorno das Ações na BM&FBOVESPA
No último número, deste mês de agosto, foi publicada uma pesquisa minha em parceria com os professores Edilson Paulo (UFPB) e Pedro Henrique Melo Albuquerque (UnB) na Revista de Administração de Empresas - RAE da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Abaixo, destaco os dados do trabalho e seu resumo, convidando-os a lerem-no de forma integral.
Negociação com informação privilegiada e retorno das ações na BM&FBOVESPA
RAE - Revista de Administração de Empresas, vol. 53, n. 4, julho-agosto 2013
Autores:
Orleans Silva Martins (UFPB)
Edilson Paulo (UFPB)
Pedro Henrique Melo Albuquerque (UnB)
Resumo:
No Brasil, conforme a Lei nº 10.303/2001, o uso indevido de informação privilegiada no mercado acionário é crime. Contudo, na literatura, é possível encontrar estudos que apontam a existência de negociações com informação privilegiada nesse mercado (BOPP, 2003; BARBEDO, SILVA, LEAL, 2009). Por isso, este estudo tem o objetivo de investigar a probabilidade de negociação com informação privilegiada (PIN) na negociação de ações na BM&FBOVESPA, buscando identificar sua relação com o retorno dessas ações. Com base nas Teorias dos Mercados Eficientes e da Agência, foram analisadas 198 ações durante o ano de 2011. Por meio do modelo de mensuração de assimetria de informação de Easley, Hvidkjaer e O’Hara (2002), a PIN foi estimada e relacionada ao retorno das ações por meio do modelo de Fama e MacBeth (1973) ajustado. Os resultados indicam que há 22,9% de probabilidade de terem ocorrido negociações com informação privilegiada, que os segmentos com maiores exigências de governança reúnem as ações com menor assimetria e que um aumento de 10,0% na PIN leva a um aumento de 8,0% no retorno das ações.
Artigo na íntegra disponível AQUI.
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