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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Quase Metade das Empresas no País Fecha Após 3 Anos no Mercado



Quase a metade dos negócios brasileiros não sobrevive após três anos da abertura, informa a pesquisa Demografia das Empresas 2010, divulgada nesta segunda-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De acordo com o levantamento, do total de 464,7 mil novos negócios iniciados em 2007, 48,2% deles fecharam as portas 36 meses depois. Os dados mostram ainda que 353,6 mil (76,01%) empresas sobreviveram em 2008; 285 mil (61,3%) continuaram ativas até 2009 e outras 240,7 mil mantiveram as portas abertas até 2010 (51,8%).

A participação de empresas que deixaram o mercado apresentou recuo de 1,4 ponto porcentual na comparação com a apuração do ano anterior, passando de 17,7% para 16,3%. No ano, 736,4 mil empresas fecharam suas portas.


Por outro lado, 999,1 mil empresas entraram no mercado, mantendo estável a taxa de entrada (22,1%). Com isso, houve um crescimento de 6,1% (261,7 mil) no total de empresas ativas no Brasil. 

As mais castigadas

As menores taxas de sobrevivência foram apresentadas pelos segmentos de artes, cultura, esporte e recreação (45,6%), além de outras atividades de serviços (46,5%).

Também não tiveram muito sucesso os novos negócios que eram ligados a  atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (47,4%).

Setores de sucesso

Dentre as atividades que apresentaram as mais altas taxas de sobrevivência entre 2007 e 2010, destacam-se as relacionada à saúde humana e aos serviços sociais (61,4%). 

Também obtiveram mais sucesso os negócios ligados a eletricidade e gás (60,8%) e água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (57,4%).

Fonte: R7.

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Recursos Não Contabilizados



A repórter Carolina Alves descreveu na página 12 da edição de ontem do Brasil Econômico um dos mistérios mais caros da história da administração pública do país. Com base em relatório da Controladoria Geral da União (CGU), ela demonstrou que, anualmente, R$ 2 bilhões desaparecem da contabilidade na qual são registradas as receitas e despesas de serviços prestados entre ministérios e autarquias.

As hipóteses em relação ao paradeiro da dinheirama variam da prosaica falta de registro no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) à condenável prática de desvio de verba pública. Qualquer que seja a razão, trata-se de um problema deplorável.

É no mínimo irônico que uma máquina governamental que desenvolveu eficientes sistemas de informática que tornaram a Receita Federal capaz de rastrear até os centavos gastos ou recebidos pelos contribuintes não consiga criar mecanismos que controlem com a mesma precisão a movimentação financeira entre os próprios órgãos federais, sobretudo quando a diferença em questão supera R$ 2 bilhões e não é esclarecida há vários anos, apesar de ser detectada pela malha-fina da CGU.

Na iniciativa privada, descobriu-se recentemente uma "inconsistência contábil" no Banco Panamericano que começou com quase R$ 2 bilhões e, depois de revisado o balanço da instituição financeira, constatou-se que o rombo era o dobro dessa quantia. O empresário Silvio Santos, então controlador do Panamericano, quase foi à bancarrota.

A Caixa Econômica Federal, que se tornara importante acionista do banco de Silvio Santos, passou a ficar sob suspeição por decidir virar sócia de uma empresa sem saber dessa "inconsistência contábil". A mesma desconfiança passou a pairar sob as firmas que auditaram os balanços do Panamericano e prestaram consultoria à Caixa na compra das ações do banco de Silvio Santos.

Se essa diferença de R$ 2 bilhões que vem se verificando ano a ano no numerário movimentado entre os órgãos federais decorre mesmo de divergências de regime contábil, o mínimo que se espera é que essas falhas sejam definitivamente retificadas.

É obrigação do governo prestar contas à população, de forma clara e transparente, a fim de que todos saibam como o dinheiro arrecadado de forma tão eficiente pela Receita Federal está sendo usado.

Não é plausível que o governo federal exija tamanho rigor dos contribuintes na hora de prestar contas ao Leão e exiba um balanço de suas próprias contas com tamanha "inconsistência", a ponto de deixar a impressão de que - assim como boa parte das doações para campanhas políticas - também esses recursos não foram contabilizados.

Fonte: Brasil Econômico.

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