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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O Nome Que se Carrega: Qual o Peso da Faculdade na Sua Carreira?




Uma questão gera muitas dúvidas no mercado de trabalho: qual o peso dafaculdade na busca por uma colocação?

De acordo com o diretor da Catho Online, Constantino Cavalheiro, é de extrema importância escolher uma boa instituição, o que abre portas no mundo corporativo. “A boa faculdade mostra que o candidato já foi aprovado duas vezes: quando fez o vestibular e quando concluiu o curso, porque o grau de exigência é maior”, afirmou.

A questão é: por que escolher uma faculdade renomada é tão importante? O diretor explica que, num primeiro momento, quando a pessoa não tem nenhuma experiência, a formação tem mais peso. “Mesmo ao longo do tempo, ela continua sendo importante, mas, no início da carreira ela é mais, porque o selecionador não conta com tantos critérios para avaliar o candidato”.

Isso não significa, porém, que pessoas que não escolherem a melhor faculdade não terão chances no mercado. Quem não cursa esta instituição renomada pode, com certeza, se tornar um bom profissional, o que não depende somente da faculdade, mas do empenho do aluno.

Avançando na carreira

Enquanto o tempo passa, a faculdade continua tendo importância, mas menor. “Quando você avança na carreira, ganham mais peso as experiências e realizações. Que resultado você trouxe para a empresa, por exemplo”. Existem, ainda, os aspectos comportamentais, que são detectados por meio da entrevista.

Como identificar a boa faculdade?

Conforme explicou Cavalheiro, independentemente da área escolhida, a boa faculdade sempre ajudará no início da carreira. Por isso, escolha uma com reconhecimento. De que maneira? O diretor da Catho selecionou alguns pontos a observar. Confira abaixo:

  • Analise rankings publicados por revistas e jornais reconhecidos;
  • Visite o site do MEC (Ministério da Educação), que apresenta classificações de faculdades;
  • Busque dicas com parente e amigos mais experientes, que podem mostrar alternativas;
  • Pesquisa um pouco do mercado com empregadores conhecidos;
  • Atente aos meios de comunicação: são abordados especialistas de faculdades que têm boa aceitação social;

De acordo com o diretor, todos esses pontos são importantes. “Não confie em apenas um isoladamente. O conjunto de todos esses dados pode dar a conclusão”. Além de pesquisar estes aspectos, atente ao programa da faculdade e ao corpo docente, para ver se condiz com suas expectativas.

Públicas e privadas

Cavalheiro afirmou que é possível encontrar boas faculdades tanto entre as privadas quanto as públicas, cabendo a escolha à situação financeira do candidato. No Brasil, ele afirmou haver faculdades reconhecidas internacionalmente.

Para se ter uma idéia, a USP (Universidade de São Paulo) está entre as 200 melhores faculdades do mundo, segundo o Webometrics Ranking of World. A pesquisa analisou 15 mil instituições, sendo que apenas 4 mil foram classificadas.

A USP ficou na 113ª posição, enquanto a Unicamp (Universidade de Campinas) ocupou a 213ª posição e a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a 330ª posição.

“Esse posicionamento no ranking revela o sucesso da meta institucional que a USP desenvolve, ao dedicar-se coletivamente na busca pela internacionalização de suas atividades acadêmicas”, informou a reitora da universidade, professora doutora Suely Vilela.

Fonte: InfoMoney

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Trabalho Temporário: Fique por Dentro!




Situações há em que na atividade empresarial, ocorrem a necessidade de contratação de trabalhadores em decorrência de aumento extraordinário de serviço, como por exemplo o aumento de produção para atender pedido que ultrapassa a produção normal da empresa, ou para substituir pessoal regular e permanente afastado por diversos motivos como gozo de férias, auxílio-doença ou salário-maternidade.

Considerando-se que a necessidade de mão de obra é transitória, a empresa poderá recorrer ao trabalho temporário, nos moldes da Lei nº 6.019/74, abaixo esmiuçada.

O trabalhador temporário é aquele contratado por empresa de trabalho temporário, para prestação de serviço destinado a atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços.

Já a Empresa de trabalho temporário é a pessoa física ou jurídica urbana cuja atividade consiste em colocar à disposição de outras empresas, temporariamente, trabalhadores devidamente qualificados, por ela cadastrados, remunerados e assistidos.

Enquanto que o Cliente, ou seja, a Empresa tomadora dos serviços é aquela que contrata com a empresa de trabalho temporário mão de obra qualificada para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços.

Quanto a duração do Contrato em relação a um mesmo empregado, o prazo poderá ser de um dia até três meses, podendo ser estendido mediante autorização do órgão local do Ministério do Trabalho e desde que o período total do trabalho temporário não exceda a seis meses.


Observe-se que é:

a- nulo de pleno direito qualquer cláusula proibitiva da contratação do trabalhador pela empresa cliente ao final do contrato temporário, valendo este como período de experiência;

b- é vedado à empresa de trabalho temporário exigir qualquer importância do trabalhador, inclusive a título de mediação, excetuados os descontos previstos em lei, sob pena do cancelamento do registro para funcionamento, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.


Quanto aos direitos, são assegurados aos trabalhadores temporários:

a) 13º salário, no valor de 1/12 da última remuneração percebida, por mês trabalhado, ou fração igual ou superior a 15 dias;

b) férias proporcionais, , no valor de 1/12 do último salário percebido, por mês de serviço ou fração igual ou superior a 15 dias;

c) horas extras remuneradas com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da hora normal;

d) repouso semanal remunerado;

e) adicional por trabalho noturno, insalubre ou periculoso, quando cabível;

f) Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, com saque dos valores depositados em sua conta vinculada, quando da ocorrência de uma das hipóteses legalmente previstas, como término do contrato temporário ou dispensa sem justa causa;

g) benefícios e serviços da Previdência Social, inclusive por acidente do trabalho;

h) vale-transporte e alimentação.


OBS: A Lei nº 6.019/74 assegura ao trabalhador temporário indenização por dispensa sem justa causa ou término normal do contrato, correspondente a 1/12 avos do último salário percebido, por mês ou fração igual ou superior a 15 dias trabalhados. Entretanto entende-se que essa indenização foi substituída pelo direito ao FGTS, nos termos da Lei nº 8.036/90 e do Decreto nº 99.684/90, que a regulamentou.

Não há de se falar em Aviso Prévio ou Multa de 40% sobre o FGTS, já que a rescisão dos contratos temporários ocorrem em razão da implementação do seu termo final ou em razão da extinção da necessidade transitória (acréscimo extraordinário de serviços ou substituição de pessoal efetivo), hipóteses que implicam na rescisão do contrato na modalidade “término do contrato”, código de saque do TRCT “04”.

No caso de rescisão, pelo termo final do contrato, a condição essencial para percepção do seguro-desemprego (dispensa sem justa causa) não foi implementada, não estando habilitado o trabalhador temporário para obtenção do benefício. Assim, a empresa de trabalho temporário não é obrigada a entregar formulários para soerguimento do seguro-desemprego.

Após o término do contrato de trabalho temporário o empregado poderá retomar as parcelas do seguro-desemprego que foi suspenso, nos termos do parágrafo único do artigo 18 da Resolução do CODEFAT n.º 467, de 21/12/2005, desde que o motivo da dispensa não seja a pedido ou por justa causa.

Saliente-se que a empresa tomadora ao contratar uma empresa de trabalho temporário, deverá verificar se ela está devidamente autorizada pelo Ministério do Trabalho, evitando possíveis autuações dos fiscais do Ministério do Trabalho e gastos extras com ações judiciais, o que se tem verificado com muita freqüência, nestes casos, a vitória jurídica dos funcionários sobre os empregadores.

A empresa tomadora não arca com nenhum encargo social, os quais são de responsabilidade da empresa de trabalho temporário, isentando-se de ônus mais gravosos no caso de insistir em manter funcionários sem “registro”, podendo ter que arcar com os custos relativos a tratamentos médicos, caso o funcionário tenha problemas de saúde no trabalho ou ainda, no caso do falecimento do funcionário em trabalho, ter de arcar com a pensão vitalícia e indenização aos herdeiros.

Outro benefício da assinatura de contratos temporários de forma regular é a possibilidade de contratação de mão-de-obra qualificada, já que essa passou por uma seleção por parte da empresa de prestação de serviço. No caso do funcionário não se adaptar às funções do cargo, a contratante pode solicitar a substituição por outra pessoa com melhores condições sem custo adicional.

Fonte: Blog Contábil.

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Como Montar um Plano de Estudos para Concurso Público?




O plano de preparação para um concurso público deve visar tanto à apropriação cognitiva do conhecimento exigido quanto à manutenção e ao aperfeiçoamento dessas informações.

O primeiro elemento do plano estratégico para adquirir as informações necessárias é definir quais cargos e concursos fazem parte de seus objetivos. A partir disso, o candidato deve pesquisar quais matérias e conteúdos são exigidos para cada concurso público pretendido.

Com um viés tático, o terceiro ponto essencial para estruturar seu plano de estudos é definir quais serão as fontes e, por conseqüência, os métodos e meios para estudá-las. Depois disso, é hora de mensurar quanto tempo será dedicado à preparação para o concurso.

O passo seguinte consiste na montagem da grade de matérias. Para isso, é importante contar com critérios racionais de otimização de esforços intelectuais e cognitivos. Nesse ponto, vale seguir o Princípio de Pareto. Assim, prefira alocar as matérias mais relevantes ou difíceis, segundo a sua percepção, para os momentos de maior disponibilidade intelectual e física.

Feito isso, é importante contar com mecanismos de monitoramento e controle. Essas ferramentas permitem que o candidato acompanhe o quanto avança no planejamento e, até, como medidas motivacionais. Uma dica, por exemplo, é construir metas de curto prazo – essenciais para que o candidato mantenha o foco no processo e não no resultado. 

Lembre-se: a estruturação e execução do planejamento de estudos e preparo torna a aprovação no concurso uma consequência lógica, racional, cartesiana e natural.

Fonte: Portal Exame.

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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Um Órgão Regulador para as Auditorias




Episódios recentes, como os rombos na contabilidade do Carrefour e do banco Panamericano, do Grupo Silvio Santos, colocaram novamente em debate o comportamento das empresas de auditoria e até que ponto é consistente a avaliação que fazem dos balanços das empresas. Assim como em outras oportunidades, tanto no mercado brasileiro como em outros mercados, o aval que dão aos demonstrativos financeiros de companhias com ações negociadas em bolsa deveria ser entendido como mais um suporte para o fortalecimento dos negócios acionários.

Mas, com esses novos eventos negativos, fica abalada não apenas a credibilidade de quem teria como função fiscalizar, como toda a estrutura de um mercado ainda a caminho da maturidade.

A reação dos principais envolvidos nos episódios veio rapidamente, ganhando força a ideia de criar uma entidade reguladora para as auditorias. Ou seja, uma espécie de "fiscal do fiscal".

A proposta, que tem o aval de entidades como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), seria semelhante ao Conselho de Supervisão de Contabilidade de Companhias Abertas, dos Estados Unidos, criado na esteira dos estragos provocados pelos escândalos da Enron e da Worldcom, em 2002.

O novo órgão, contudo, não garantiu um mercado americano livre de solavancos nestes oito anos. É só atentar para os fatos posteriores à quebra do Lehman Brothers, em setembro de 2008.

Uma proposta alternativa é a volta do rodízio entre auditorias, previsto para vigorar a partir de 2012, que obriga as companhias a trocarem de auditoria de cinco em cinco anos. Também na proposta alternativa argumenta-se que deveria haver mecanismos para que as pequenas auditorias participem do rodízio, uma maneira de quebrar a espécie de oligopólio que domina o segmento.

Todas as 50 maiores companhias abertas com ações negociadas na Bovespa são auditadas por uma das cinco maiores auditorias que atuam no país. Trata-se de uma centralização que em nada contribui para a boa imagem das empresas fiscalizadoras.

Fonte: Brasil Econômico.

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Companhias Aéreas Falidas Têm Dívidas de R$ 25 Bilhões




As falências de Varig, Vasp e Transbrasil, as principais companhias aéreas da década de 1990, deixaram para trás um rastro de dívidas que supera R$ 25,4 bilhões, segundo levantamento feito pelo advogado do setor aéreo Carlos Duque-Estrada, a pedido da Folha. É o que informa reportagem de Claudia Rolli e Janaina Lage (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

O montante inclui dívidas com União, INSS e Receita Federal, além de fornecedores e funcionários. O cálculo foi feito a partir de informações atualizadas da Justiça e da 1ª Vara de Falência de São Paulo.

São milhares de credores, que vão desde fornecedores de água dos escritórios dessas empresas até fornecedores de combustível e peças.

Fonte: Folha de São Paulo.

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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

PF Investiga Outras Empresas de Sílvio Santos




Auditores, economistas e advogados que remexem na contabilidade do PanAmericano em busca de explicações para o rombo de R$ 2,5 bilhões não detectaram até agora desfalques dentro do banco de Silvio Santos.

A hipótese mais provável, compartilhada por auditores e delegados da Polícia Federal, é que os diretores do banco tenham desviado dinheiro das empresas não financeiras de Silvio Santos, informa a reportagem de Mario Cesar Carvalho publicada na edição desta quinta-feira da Folha.

Essa hipótese baseia-se na constatação de que pelo menos três ex-diretores do banco têm um patrimônio incompatível com os salários de R$ 50 mil, sem bônus, baixos para o setor. 
A escolha das empresas não financeiras tem um sentido estratégico, na visão dos investigadores: elas não são monitoradas pelo Banco Central, o que dificulta a descoberta de eventuais desvios.

Três dos diretores do PanAmericano também eram diretores de outras empresas de Silvio Santos. A PF vai concentrar sua investigação nessas empresas.

O trio seria composto por Rafael Paladino, ex-superintendente, Wilson Roberto de Aro, ex-diretor financeiro, e Adalberto Savioli, ex-diretor de crédito, segundo os investigadores.

OUTRO LADO 

Os advogados de Rafael Palladino, Wilson Roberto de Aro e Adalberto Savioli não quiseram se pronunciar sobre a hipótese de que recursos teriam sido desviados das empresas não financeiras de Silvio Santos, e não do Banco PanAmericano. Eles afirmam que não conhecem detalhes dessa investigação para opinar sobre ela.

ENTENDA O CASO

O Grupo Silvio Santos, o acionista principal do PanAmericano, precisou colocar R$ 2,5 bilhões no banco para cobrir um prejuízo causado por uma fraude contábil. Em seu comunicado oficial, a diretoria do banco menciona "inconsistências contábeis". O dinheiro virá de empréstimo do FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

O BC descobriu que o PanAmericano vendeu carteiras de crédito para outras instituições financeiras, mas continuou contabilizando esses recursos como parte do seu patrimônio. O problema foi detectado há poucos meses e houve uma negociação para evitar a quebra da instituição, já que o rombo era bilionário.

A quebra só foi evitada após o Grupo Silvio Santos assumir integralmente a responsabilidade pelo problema e oferecer os seus bens para conseguir um empréstimo nesse valor junto ao FGC. Como o fundo é uma entidade privada, não houve utilização de recursos públicos. Além disso, a Caixa Econômica Federal, que também faz parte do bloco de controle, não terá de arcar com a perda.

DE PERTO

Para ficar mais perto do comando de seu grupo após a fraude no Banco PanAmericano, Silvio Santos anunciou no final de novembro que irá mudar a administração de suas empresas para o Complexo Anhanguera, sede do SBT.

Essa foi a primeira decisão importante depois que Luiz Sandoval pediu demissão, no mês passado, da presidência do Grupo Silvio Santos, que reúne 44 empresas. Sandoval foi substituído por Guilherme Stoliar, sobrinho e homem de confiança do apresentador.

A mudança de endereço da sede do grupo e a nomeação de Stoliar são vistos como sinal de que Silvio deverá priorizar o SBT na administração da crise.

Stoliar era diretor-executivo do SBT e um dos grandes defensores da concentração da holding no complexo.

Fonte: Folha de São Paulo.

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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Melhores Salários a Professores Dão Mais Resultados que Turmas Menores





O Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) 2009, divulgado na semana passada pela OCDE (Organização para a Cooperação Econômica Europeia), chegou à conclusão, depois da análise dos resultados, que sistemas considerados de sucesso gastam muito dinheiro em educação e tendem a priorizar o salário docente à formação de classes menores.

De acordo com a pesquisa, o melhor desempenho dos estudantes está relacionado aos salários mais altos dos professores e não a turmas com menos alunos. Para a OCDE, os sistemas que fazem isso comprovam pesquisas que “afirmam que aumentar a qualidade do professor é uma rota mais efetiva para melhorar os resultados dos estudantes do que criar turmas menores”.


Recursos


Dentro dos países, afirma o Pisa, escolas com melhores recursos geralmente têm desempenho melhor por tenderem a ter mais estudantes “sócio-economicamente favorecidos”. Alguns locais, diz a pesquisa, têm grande relação entre os recursos e o ambiente demográfico e sócio-econômico da região onde as escolas se encontram.

“Se a maioria ou todas as escolas tiverem o mínimo de recursos necessários para permitir um ensino efetivo, recursos materiais adicionais podem fazer mínima diferença nos resultados”, diz o relatório.

E no Brasil?


Para Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, também no Brasil o foco no professor é sempre a variável mais importante. “Mas só o foco no professor não vai surtir os efeitos necessários. Claro que o primeiro passo é esse. Investir em formação continuada. Só que esse passo não vai ser suficiente pra resolver o déficit educacional brasileiro”, afirma.

“O grande caminho agora é incentivar a renda das famílias. Quanto maior a renda, maior a escolaridade”, diz Cara.

Fonte: UOL Educação.


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Real Valoriza 108% Ante o Dólar no Governo Lula e Supera 7 Moedas





O real deve fechar 2010 como a moeda mais valorizada ante o dólar entre as oito analisadas pela consultoria Economática.

A valorização do real somou 108,16% no governo Lula até o dia 21 de dezembro de 2010, sendo a moeda mais valorizada entre as estudadas. Em três paises é verificada desvalorização: Argentina, México e Venezuela.

A Economática analisou o comportamento do dólar em sete paises da América Latina e na zona do euro desde o dia 31 de dezembro de 2002 --inicio do governo Lula-- até o dia 21 de dezembro de 2010.

Em 31 de dezembro de 2002, o dólar Ptax venda no Brasil era cotado a R$ 3,533 e ontem fechou em R$ 1,6974. A maior valorização anual do real no governo Lula se deu em 2009, com 34,22%.

Fonte: Folha de são Paulo.


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Banco Mundial diz que Brasil Precisa Melhorar Qualificação de Professores



Para melhorar a qualidade da educação na próxima década, o Brasil precisa atrair para a carreira docentes os jovens mais talentosos do ensino médio, garantindo profissionais mais qualificados nas salas de aula. É o que aponta um estudo divulgado hoje (13) pelo do Banco Mundial. Entretanto, diz a instituição, nos últimos cresceram muitos os gastos com professores no país, sem um retorno desse investimento.

Na avaliação do ministro da Educação, Fernando Haddad, não é possível melhorar a qualidade do ensino oferecido sem aumentar significativamente a remuneração do docente. Segundo ele, hoje um professor ganha 40% menos do que outros profissionais de nível superior. Ainda que as melhorias salariais sejam feitas, levará tempo até que a carreira volte a ser atraente para a juventude, afirmou.

“Na Alemanha, eles aumentaram o salário dos professores nos anos 50 e os jovens levaram quase dez anos para perceber. A sociedade levou quase uma década para assimilar que algumas coisa estava acontecendo. Ainda pagamos 60% do que deveríamos pagar, o salário médio do professor não pode ser inferior ao salário das demais profissões. Isso é uma posição cristalizada do MEC.”

O coordenador de Desenvolvimento do Banco Mundial no Brasil, Michele Gragnolati, disse que a questão do professor é um problema “complexo”, que não se resolve apenas com salário. O relatório do Banco Mundial também coloca como exemplo de experiências bem-sucedidas o pagamento de bônus a professores por bom desempenho, com base no resultado dos alunos nas avaliações. Essa política é adotada em alguns estados, como São Paulo e Minas Gerais, e muito criticada pela categoria.

Haddad ressaltou que a fórmula não pode ser replicada em todas as unidades da Federação, mas evitou se manifestar contra ou a favor de tal modelo. “O que funciona em um estado não funciona em outro. Todo professor quer ser avaliado por mérito. A pergunta é: como aferir o mérito do professor. Alguns entendem que deve ser pelo desempenho dos alunos em testes padronizados, outros por avaliação didático-pedagógica. Não podemos passar uma receita de bolo”, disse.

O ministro lembrou também projeto lançado este ano para criar o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, uma espécie de Enem dos professores. Os participantes poderiam usar a nota obtida na prova para ingressar em diferentes redes de ensino. A primeira edição seria em 2011. “É preciso combinar a melhoria das condições salariais com um ingresso mais criterioso na carreira. Não há critério muito adequado, os concursos são mal feitos, temos muito professores temporários trabalhando”, citou.

Fonte: UOL Educação.

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Socialismo: Crônica de um Fracasso não Anunciado




Bem que Fidel Castro avisou, tempos atrás, que o modelo cubano já não servia nem para a própria ilha caribenha quanto mais para exportação.

É verdade que ele deu um leve desmentido depois. Aliás nem desmentido foi. Afirmou apenas que fora "mal interpretado".

Não foi, não. Agora, no fim de semana, seu irmão e sucessor, Raúl Castro, disse rigorosamente a mesma coisa, com outras palavras e maior contundência.

Depois de criticar os "erros" de meio século de socialismo, o presidente afirmou, com todas as letras: "Ou retificamos ou já se acaba o tempo de continuar caminhando à beira do precipício". Mais: "Afundaremos e afundaremos o esforço de gerações inteiras".

Raúl Castro estava traçando os rumos para o 4º Congresso do Partido Comunista de Cuba, previsto para abril e cuja tarefa central será, sempre segundo o presidente, "transformar conceitos errôneos e insustentáveis a respeito do socialismo, muito enraizados em amplos setores da população durante anos, como consequência do excessivo enfoque paternalista, idealista e igualitário que instituiu a revolução em busca da justiça social".

É o mais perto que consegue chegar um dirigente político, mais ainda em uma ditadura, de confessar: "Fracassamos".

Fracassar talvez seja uma palavra forte demais. Se fosse possível abstrair o fato de que se trata de uma ditadura --e eu não acho que seja possível fazer tal abstração-- até daria para dizer que o castrismo trouxe alguns progressos para a ilha, especialmente em termos de educação e saúde.

Mas fica claro que os progressos se deveram, em grande medida, ao patrocínio da União Soviética. Cortado este, começou o que eufemisticamente se chamou de "período especial", uma era de penúrias intensas que só foram amenizadas quando surgiu um novo patrocinador, na figura da Venezuela de Hugo Chávez.

O problema, para os cubanos, é que Chávez não tem bala suficiente para sustentar Cuba, como tinha a extinta URSS.

Consequência: tornou-se inevitável mudar o socialismo para um regime em que a iniciativa privada conviverá com um Estado ainda muito presente, mas que já não controlará toda a economia (hoje, controla 90%).

Na verdade, o que se pretende mudar é o que os cubanos ironicamente chamam de "sociolismo", uma mistura de socialismo com ócio e com compadrio. Um exemplo basta: país agrícola, Cuba importa 80% dos alimentos que consome, enquanto a metade das terras aráveis, em mão de empresas estatais, simplesmente não produz.

O excesso de paternalismo aparece no fato de que o Ministério da Construção emprega 8 mil pessoas, entre operários e pedreiros, para sua atividade-fim, mas tem 12 mil vigilantes na folha de pagamento.

Vigiam o quê? Em tese, nada, porque, em sendo uma propriedade estatal, ninguém teria interesse em roubá-la porque estar-se-ia roubando de si mesmo, certo?

Errado: o "homem novo" que a revolução deveria construir, segundo Che Guevara, imbuído dos nobres ideais igualitários do socialismo, não foi parido nem mesmo depois de 50 anos de comunismo.

Eu deveria ter me dado conta dessa lacuna no já remoto ano de 1977, na primeira viagem a Cuba, quando ainda era uma ilha proibida para brasileiros.

Cheguei impregnado do espírito do livro "A Ilha", de Fernando Moraes, então apenas um repórter, não o autor consagrado de hoje. O livro era um tremendo oba-oba para a revolução. O detalhe menor mas que me chamou a atenção era assim: Moraes dizia que os trabalhadores cubanos não aceitavam gorjetas, esse feio hábito capitalista.

Acreditei. O "boy", não tão "boy" assim, que levou minha mala ao apartamento do Hotel Nacional, depositou-a no chão e ficou esperando. Como eu achava que gorjeta não entrava na cabeça dele, também fiquei esperando que ele saísse. E ele esperando que eu pusesse a mão no bolso e sacasse pesos cubanos para afrontar o espírito revolucionário. E eu esperando que ele se imbuísse de tal espírito e fosse embora sem gorjeta.

Ao fim de cinco minutos, desisti, dei a gorjeta, ele agradeceu e finalmente foi embora.

Assim como Fernando Moraes, um punhado grande de intelectuais e artistas brasileiros e de muitos outros países também ficou entoando canções de amor incondicional e eterno à revolução. Por cegueira ou covardia, foram incapazes de dizer "o rei está nu" ou, ao menos, "ei, vocês estão caminhando à beira do precipício", para usar a imagem de Raúl Castro.

Foram os irmãos Castro que tiveram que fazer o papel de intelectuais porque a grande maioria deles preferiu demitir-se de seu dever inalienável de funcionarem como grilos falantes de qualquer modelo. Triste.

Fonte: Folha de São Paulo.

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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Enfim o 1º Doutor em Contabilidade "Não-USPiano" do Brasil




Na tarde desta segunda-feira (20/12/2010), o Brasil teve seu primeiro doutor em Contabilidade formado dentro do país que não fora titulado pela Universidade de São Paulo (USP).

Por meio da aprovação da tese intitulada "A EFICIÊNCIA DA ÁNALISE FINANCEIRA FUNDAMENTALISTA NA PREVISÃO DE VARIAÇÕES NO VALOR DA EMPRESA", o aluno ADILSON DE LIMA TAVARES, sob orientação do professor Dr. César Augusto Tibúrcio Silva (UnB), passou a ser o primeiro doutor formado pelo Programa Multiinstitucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da UnB/UFPB/UFRN.

A defesa pública de sua tese ocorreu na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e teve como membros examinadores os professores Dr. Otavio Ribeiro de Medeiros (Avaliador interno), Dr. José Dionisio Gomes da Silva (Avaliador interno), Dr. Eliseu Martins (Avaliador externo) e Dra. Ilse Maria Beuren (Avaliadora externa).

Na cerimônia de abertura da defesa pública, comandada pelo professor José Dionísio (coordenador regional do programa), o professor Eliseu Martins revelou sua emoção de estar participando daquele processo, iniciado por ele mesmo no ano de 1977 (quando coordenador do programa da USP e principal ator da criação do doutorado daquela instituição), a partir de quando passou a estimular outras instituições a criarem o segundo doutorado em Contabilidade do país.

Ainda, o professor Dr. Jorge Katsumi Niyama, ex-coordenador geral do programa, falou sobre sua satisfação em presenciar a titulação do primeiro doutor em Contabilidade "não-USPiano*", logo após o aniversário de 10 anos do Programa Multiinstitucional da UnB/UFPB/UFRN.

* Não-USPiano: diz-se aquele que não é originário da Universidade de São Paulo.

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Brasil é o 14º País do Mundo em Ranking de Impostos





A arrecadação de tributos em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) ? medida da carga tributária ? chegou a 34,5% no Brasil em 2009, fazendo com que o país subisse quatro posições e ocupasse o 14º lugar no ranking dos países com maior carga tributária. Os dados fazem parte de levantamento realizado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) e divulgado nesta sexta-feira (17).
O Brasil

Caso o Brasil integrasse o rol dos países membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), perderia apenas para a Dinamarca (48,2%), Suécia (46,4%), Itália (43,5%) e Bélgica (43,2%).

De acordo com a vice-presidente do IBPT, Letícia do Amaral, é surpreendente o fato de o Brasil ficar atrás somente de países europeus, altamente desenvolvidos.

Ao contrário do Brasil, eles prestam serviços públicos de qualidade, garantindo à sua população saúde, segurança, educação, previdência social, boas estradas, reembolso de medicamentos, auxílio moradia e outros?, afirma.

No Brasil, a população precisa trabalhar 150 dias para custear a cobrança de tributos por parte do governo. ?O brasileiro ainda tem de trabalhar outros quase cinco meses somente para pagar, ao setor privado da economia, os serviços públicos essenciais que o governo deveria garantir-lhe, pois é essencialmente para isto que os tributos são pagos?, diz Letícia.
Quedas e altas

No ano passado, por conta do declínio da atividade econômica e do corte de tributos, em função da crise econômica mundial, alguns países tiveram queda na carga tributária, sendo as mais expressivas no Chile (de 22,5% em 2008 para 18,2% em 2009), no México (de 21% em 2008 para 17,5% em 2009) e na Grécia (de 32,6% em 2008 para 29,4% em 2009).

Outros países, no entanto, registraram aumento, como é o caso de Luxemburgo (de 35,5% em 2008 para 37,5% em 2009), Suíça (de 29,1% em 2008 para 30,3% em 2009) e Eslovênia (de 37,2% em 2008 para 37,9% em 2009).

Fonte: CFC.

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Como Achar um Tema para uma Pesquisa?



Em postagens anteriores já comentei sobre como ler um artigo acadêmico como escolher um tema para monografia. 

Na minha faculdade gosto de orientar alunos que não possuem tema para fazer seu trabalho final de curso (no caso de aluno de graduação) ou que gostem das grandes áreas que eu costumo pesquisar (para alunos da pós-graduação). As pessoas parecem que já sabem da minha capacidade razoável de descobrir temas para uma pesquisa. Qual o segredo?

A palavra-chave é leitura. Através da leitura, de trabalhos científicos a textos de blogs na internet, nós encontramos perguntas interessantes que merecem serem respondidas através de uma pesquisa mais profunda. Mas o termo é muito amplo e irei detalhar mais nesta postagem.

1. Leia as Considerações Finais - A primeira forma de encontrar um tema para uma pesquisa na contabilidade é ler os artigos recentes que foram publicados em bons periódicos ou nos melhores portais de pesquisa. Se você gostou da pesquisa que leu, estude com atenção a parte final do texto. Nela, alguns autores fazem sugestão para pesquisas futuras, abordando aspectos que não foi possível discutir na pesquisa publicada. Geralmente são sutilezas da pesquisa, mas que podem comprovar as conclusões dos autores ou podem refutá-las. Entretanto, muitas vezes, ou os autores não trazem estas sugestões de pesquisas futuras ou as sugestões estão fora do alcance, seja pela dificuldade de executá-las. 

2. Leia com atenção o desenho da pesquisa – Verifique o que os autores fizeram e certifique se não é possível alterar algo no método. Por exemplo, os autores compararam o desempenho das vendas com o comportamento do lucro. Ao analisar a pesquisa, você notou que os autores usaram o conceito de receita bruta. Mas você sabe que talvez este não seja a melhor variável de receita que se deve usar (e não é). Você pode refazer a pesquisa, com a receita líquida. Outra forma é verificar se as conclusões dos autores são válidas para outro período de tempo ou para setores específicos. 

3. Leia os artigos de áreas correlatas – Ao ler um artigo sobre a maneira como as pessoas reagem a uma notícia do jornal, você pode imaginar uma pesquisa similar, com as mesmas técnicas, para verificar a reação das pessoas as informações contábeis. Esta adaptação pode ser feita, em alguns casos, facilmente. Com uma grande vantagem que você será o desbravador na área de contabilidade sobre aquele assunto.

4. Leia artigos que foram escritos em outros países – A leitura de um texto sobre a cobertura da imprensa e o retorno no mercado acionário, realizada nos Estados Unidos, pode inspirar você a replicar a pesquisa no Brasil. 

5. Leia os artigos que ainda estão em produção – Em geral as universidades valorizam mais os artigos que já foram publicados em periódicos. Entretanto, alguns destes artigos levam anos antes que chegarem as páginas de um periódico de renome. No exterior e em outras áreas, os cientistas geralmente publicam seus artigos ainda em fase de elaboração; são os rascunhos, que irão receber as contribuições de outras pessoas. A leitura destes artigos em fase de produção permite que a escolha da sua pesquisa esteja mais coerente com os assuntos que estão sendo investigados agora pelos cientistas.

6. Leia os jornais. Temas atuais estão surgindo a todo o momento. As notícias sobre os problemas do Panamericano serão objeto de interesse dos pesquisadores. A questão da auditoria, sua confiabilidade, a manipulação das informações contábeis e a reação dos reguladores são temas óbvios que podem ser explorados a partir deste fato.

7. Leia a distribuição dos trabalhos nos principais congressos da área. Você irá observar que algumas áreas possuem mais trabalhos. Deve existir razão para isto: provavelmente são os temas do momento na área contábil. Mas atenção: áreas que não possuem trabalhos podem sinalizar que poucas pessoas estão fazendo pesquisas, sendo uma grande oportunidade para destacar seu tema: afinal, a concorrência é menor.

8. Leia a chamada de trabalhos. Existem congressos e periódicos que fazem chamadas específicas para determinados assuntos. Em geral estas chamadas são feitas com meses de antecedência, que permite, se você trabalhar muito, concluir uma pesquisa de qualidade. Assim, no passado, um periódico nacional fez uma chamada para trabalhos na área de saúde. Um bom trabalho de custo em hospital poderia ser interessante para os editores

9. Leia os títulos dos novos periódicos. A existência de um periódico sobre “finanças islâmicas” (que existe) pode indicar a existência de um campo específico de pesquisa: que tal estudar a questão contábil nos países islâmicos? Mas atenção: esta sugestão não é válida para o Brasil, já que nossos periódicos ainda são genéricos demais.

10. Leia tudo, inclusive blogs. Se você chegou ao final desta postagem, imagino que as dicas apresentadas aqui permitiram você pensar em um ou dois temas para sua pesquisa. Isto já é um bom começo.


Fonte: Blog Contabilidade Financeira.

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Receita Investigará 5,2 Mil Milionários




A Receita Federal já selecionou o nome de 5,2 mil milionários que serão investigados pela delegacia especial dos maiores contribuintes pessoas físicas. Instalada em Belo Horizonte, a nova delegacia será inaugurada até o fim do ano e vai fazer um pente-fino dos rendimentos declarados por esses contribuintes e o patrimônio efetivo.


O secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, informou que os auditores já têm em mãos dossiês preliminares desses contribuintes para iniciar a fiscalização. Os critérios de seleção das pessoas físicas que serão fiscalizadas não serão informados por razões de sigilo da Receita, disse o secretário. "Os valores são reservados (para a definição da seleção). Temos que tomar precaução", disse Cartaxo.


Segundo ele, trata-se de "grandes capitalistas", contribuintes com patrimônio elevado, que fazem aplicações de peso no mercado financeiro e com participação societária em empresas. É comum contribuintes com alto patrimônio declararem pouco rendimento no Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). O secretário informou que a Receita fez um treinamento especial dos fiscais que vão trabalhar na nova delegacia, com expertise no cruzamento eletrônico de dados. Eles vão buscar indícios de omissão de receitas e de patrimônio.


A Receita já inaugurou este ano duas outras delegacias especiais voltadas para a fiscalização de grandes empresas, uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo. Com a de Belo Horizonte para a pessoa física, o secretário disse que a Receita terá coberto o chamado "triângulo da riqueza" do País.


Fonte: Estadão.

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O Twitter Está Valendo US$ 3,7 bilhões

Um investimento de US$ 200 milhões foi responsável pela valorização da rede social.



Na quarta-feira (15), foi divulgado no Blog do Twitter alguns dados referentes ao crescimento da rede social. Um investimento feito pela Kleiner Perkins Caufield & Byers, no valor de US$200 milhões, fez o Twitter valer, atualmente, US$ 3,7 bilhões.


Além do investimento, a adição de dois novos membros na equipe administrativa também foi divulgada: Mike McCue (FlipBoard) e David Rosenblatt (ex-DoubleClick) agora fazem parte do Twitter. De acordo com Dick Costolo, executivo-chefe da rede social, ambos ajudarão com o crescimento contínuo da rede: "Eles nos ajudarão a crescer como companhia e empresa", afirma.


Durante o ano de 2010, O Twitter cresceu tanto, que mais de 100 milhões de novas contas foram registradas, 25 bilhões de tweets foram enviados, e a equipe, antes com 130 membros, agora possui mais de 350 profissionais.


Fonte: Olhar Digital.

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Dono do Facebook é o Homem do Ano, Segundo a Revista ‘Time’




Mark Zuckerberg, dono da rede social online Facebook, é o homem do ano pela revista norte-americana “Time“. Motivo: ele mudou a forma como as pessoas se relacionam, opina o periódico.

“Por conectar mais de meio bilhão de pessoas e mapear as relações sociais em torno delas, por criar um novo sistema de troca de informações e por mudar a forma como nós vivemos as nossas vidas, Mark Elliot Zuckerberg é a Pessoa do Ano de 2010 da ‘Time’”, afirma a publicação.

“Há uma erosão da confiança na autoridade, uma descentralização do poder [...] Nosso senso de identidade está mais variável, enquanto nosso conceito de privacidade está se expandindo. O que nós considerávamos íntimo agora é compartilhado entre milhões com um toque no teclado”, diz a “Time”.

“Mais do que qualquer um no palco mundial, o Facebook de Zuckerberg está no centro dessas mudanças. Nascido em 1984, mesmo ano do lançamento do computador Macintosh, ele é ao mesmo tempo produto e arquiteto da sua geração. A sua rede social está chegando aos 600 milhões de usuários.´[...] O Facebook é agora o terceirio maior país do mundo e certamente tem mais informações sobre os seus cidadãos do que qualquer governo teria. Zuckerberg, um estudante que abandonou Harvard, é, com sua camiseta, seu chefe de Estado desse país.”

A análise da revista “Time” vai ao encontro da página de Zuckerberg no próprio Facebook, cuja descrição é: “Estou tentando fazer do mundo um lugar mais aberto para ajudar as pessoas a se conectarem e a compartilharem”.

Fonte: Estadão.

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Escândalos Contábeis são Alvo de Investigação

Recentes problemas de fraudes na publicação de balanços contábeis denotam necessidade de melhoria nos sistemas de controle interno.


O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) decidiu investigar o novo escândalo de maquiagem de balanço envolvendo agora a subsidiária brasileira da rede supermercadista Carrefour. Como no caso do Banco PanAmericano, os conselheiros vão apurar se houve desvio ético ou falha técnica de contadores e de auditores nas contas da rede de varejo. É o segundo caso em menos de um mês de "inconsistência contábil'' que origina um processo interno no CFC. O conselho só ganhou em junho deste ano a atribuição legal para investigar e julgar essas infrações. Dependendo da gravidade, a entidade poderá multar, suspender ou mesmo banir definitivamente os profissionais julgados.

Nos dois casos, a empresa de auditoria independente contratada é a Deloitte, uma das maiores do País nesse ramo. A empresa já contatou o CFC esclarecendo a natureza de seu trabalho no Carrefour. A rede supermercadista teve rombo de R$ 1,2 bilhão em sua contabilidade - três vezes mais do que o estimado inicialmente pela matriz. O conselho vai solicitar documentos de ambas empresas, auditores e dos reguladores.

Antes de demitir os principais executivos de sua filial no Brasil, por causa do rombo de R$ 1,2 bilhão descoberto nos balanços, a matriz da rede francesa Carrefour já havia dispensado os trabalhos da consultoria Deloitte. Esta, com sede em Londres, era responsável pela auditoria dos balanços do Carrefour no Brasil desde 2003, tendo sido substituída pela KPMG. No início do ano, depois de identificar problemas nos números locais, a matriz pediu explicações e uma solução para o caso. Como não houve uma solução satisfatória, em abril o contrato com a auditoria foi rompido.

Só em junho, depois que os primeiros trabalhos da KPMG revelaram que as "discrepâncias contábeis" eram mais graves do que se suspeitava, Jean Marc Pueyo, que presidia a filial brasileira, e seus principais diretores foram demitidos. Constatado que os problemas se deviam à má gestão em relação às práticas contábeis adotadas na filial, a matriz ampliou o contrato com a KPMG para fazer também uma auditoria externa. O Carrefour não atribui má-fé a seus ex-executivos e diz que vai esperar a conclusão da auditoria, no fim do ano, para apontar responsáveis pelo rombo.

Em comunicado divulgado à imprensa, a Deloitte afirmou que os ajustes contábeis em curso "foram definidos pela administração da matriz do grupo Carrefour e não foram submetidos a sua auditoria no Brasil". E afirmou que eles não prejudicam as demonstrações financeiras anteriores. A Deloitte lembrou ainda que ela e a KPMG são as responsáveis por auditar os números do grupo Carrefour, como estabelecem as leis da França. "Estamos convictos de que a verdade sobre esses fatos demonstrará que a Deloitte não tem nenhum motivo para rever seus procedimentos de trabalho", afirma Maurício Pires Resende, sócio de auditoria e responsável por assuntos regulatórios da Deloitte.

É o segundo caso de fraude contábil em que a subsidiária brasileira da Deloitte se envolve no País este ano. Há um mês, ela apareceu como pivô da descoberta de um rombo de R$ 2,5 bilhões no banco Panamericano, cujos balanços auditava.?

Crise leva ao fortalecimento dos controles internos

A fraude de balanços contábeis no Brasil é uma questão que pode estar ligada ao prolongado período de inflação na economia. Esta é a teoria de Charles Holland, contador e conselheiro da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Para ele, o longo período de inflação, mais fortemente vivido entre as décadas de 1980 e 1990, criou em grande parte dos empresários o hábito de não fazer a prestação de contas da forma correta, ou publicar balanços sem responsabilidade com as normas de contabilidade.

Atualmente, as empresas que apresentam uma boa prestação de contas são as companhias abertas, as de grande porte e as empresas regulamentadas, nos diversos setores da economia. Esse grupo representa um universo de menos de 200 mil empresas no Brasil. Já o número de companhias que não têm bons registros de prestação de contas gira em torno de três milhões, representando em média 20% da economia brasileira.

Mesmo assim, quando algum problema relacionado à transparência das contas ocorre, geralmente há mais de um culpado. "Em casos de fraudes ou erros, mais que uma pessoa necessariamente está envolvida", defende Holland. Porém, ele chama a atenção para o fato de que todo problema é também uma oportunidade de melhoria, e nesse caso, a chance é aprimorar os controles internos.?"Como os valores envolvidos são muito grandes, os escândalos trouxeram alerta para todo o mercado, no sentido de querer assegurar que suas empresas estejam livres desse tipo de problema", afirma o contador. Para Holland, processos de auditoria envolvem investimento e atenção continuada, pois quando "se baixa a guarda, se baixa a qualidade".

A partir dos escândalos, muitas empresas implantam processos mais sólidos e melhoraram sua prestação de contas. Esse hábito, que ganha força desde o fim do período de inflação, passa por um processo de resgate, e deve ficar ainda mais forte com a adoção das normas internacionais de contabilidade.

Porém, não há previsão para que isso ocorra no curto prazo. A estimativa de Holland é de que demore de cinco a dez anos para a implantação completa do novo sistema, já que isso depende da adaptação de mais de 10 mil professores, além do treinamento de 450 mil contadores e o treinamento de, pelo menos, 70 mil gerentes de bancos e agências bancárias que precisam aprender a ler e entender o significado de prestação de contas de acordo com novas práticas contábeis.

A boa notícia é que isso está fazendo com que todo mundo passe a prestar mais atenção na qualidade de contas da sua empresa. O cuidado que não estava no radar de todos agora passa a fazer parte, a exemplo do que aconteceu nos EUA após o caso Enron. A partir da deflagrada crise, houve uma reengenharia nos processos de prestação de contas, fortalecendo os controles internos das empresas que tinham ações negociadas na bolsa de valores.

CFC quer dar uma resposta à sociedade

Toda vez que há suspeita de uma possível falha ética na postura profissional de um contador, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) entra em ação. Isso porque a fiscalização do exercício da profissão, junto com o registro, é a principal função executada pelo CFC, com o apoio de seus 27 conselhos regionais. "Fiscalizamos os profissionais e as organizações no que diz respeito ao cumprimento do código de ética e dos regulamentos da profissão contábil", afirma o presidente da entidade, Juarez Carneiro.

O trabalho de fiscalização costuma ser rotineiro e desenvolvido com assiduidade. Mas pode surgir a partir de denúncia ou comunicação de casos específicos, como no caso do Carrefour e Banco PanAmericano. Quando isso ocorre, o CFC faz o chamado Pedido de Informações, que faz parte da primeira etapa investigatória. "Esse é o momento de investirgar se o ato praticado é passível da abertura de um ato administrativo ou ético", explica o presidente.

Havendo indícios em que se deve instaurar processos, é assegurado o direito de defesa, trabalho este que é desenvolvido dentro dos conselhos regionais aos quais o contador estiver registrado. A partir daí, pode ser definida penalidade, advertência ou cassação do registro.

A cassação de registro profissional é uma novidade para os contadores. O ato ficou definido a partir de junho deste ano, diante da aprovação da lei 12.249/2010 como penalidade para a considerada falta grave. Segundo Carneiro, o que leva à cassação é uma série de componentes que caracterizam falta grave.

Questionado se esse seria o caso dos contadores envolvidos nos recentes escândalos, o presidente do CFC afirma que não há como estabelecer julgamento prévio antes de as informações serem analisadas. "Não se pode emitir qualquer tipo de opinião, nem detalhar as etapas em que se encontram os processos, tem que olhar de forma isenta uma questão que envolve direito de defesa", afirma. O presidente explica que essa postura é adotada para evitar que não se cometa injustiça com nenhuma das partes envolvidas.

Não há uma previsão definida em relação ao tempo que isso pode levar. Enquanto o caso do Panamericano está em fase de conclusão da primeira etapa, na situação do Carrefour, as empresas ainda têm prazo para se manifestar. O presidente destaca que a sociedade percebeu que há um órgão de fiscalização atento a questões polêmicas que deixam todos em alerta.

Auditor pode ajudar a prevenir, mas não eliminar irregularidades

Deve-se reconhecer que as práticas contábeis podem ajudar na redução de ocorrências de irregularidades em demonstrações financeiras, mas, por si só, não serão capazes de eliminá-las. Quem defende a ideia é Maurício Pires Resende, sócio de auditoria e responsável por assuntos regulatórios da Deloitte.

Para ele, o papel do auditor necessita ser mais bem esclarecido. "O termo auditoria vem sendo largamente utilizado nos mais diferentes meios com a conotação de um trabalho quase que policial e do qual se esperam soluções para todos os problemas que envolvam qualquer tipo de desvio em relação a normas, procedimentos de governança e administração financeira."

Resende explica que, embora haja uma percepção de que o auditor seja capaz de detectar a ocorrência de fraudes - o que não é obrigação precípua do seu trabalho -, há de se entender que o auditor possui inúmeras limitações neste sentido. Essas limitações podem ocorrer por diversos motivos. Ações de administradores de uma empresa em conluio, fraudes que envolvam terceiros que não são objeto de exames de auditoria pelo mesmo auditor, manipulação de sistemas tecnológicos e de controles feita com a finalidade específica de ocultar fatos reais do auditor são alguns exemplos.

Fonte: Jornal do Comércio.

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Novas Normas e Procedimentos para a Declaração de Imposto de Renda




Nesta segunda-feira, dia 13 de dezembro, a Receita Federal publicou no Diário Oficial da União as normas e os procedimentos para a apresentação da declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2011. Para os contribuintes que tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 22.487,25 ou aqueles que tiveram ganho de capital na alienação de bens, direitos, operações realizadas no mercado financeiro, que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, acima de R$ 40 mil, devem entregar a declaração. Além disso, os contribuintes que tiveram a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro do ano passado, de bens ou direitos, de valor total superior a R$ 300 mil e contribuintes que passaram à condições de residente no Brasil, em qualquer mês do ano passado, também precisam entregar a declaração.

O prazo de entrega da declaração de Imposto de Renda (IR) deste ano começa no dia 1º de março e se estende até o dia 29 de abril, às 23h59m. A multa por atraso terá valor mínimo de R$165,74 e pode chegar até 20% do imposto de renda devido pelo contribuinte. A Receita afirma que as declarações poderão ser enviadas pela internet ou entregues em disquete nas agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil. Vale ressaltar que no próximo ano, as declarações serão aceitas apenas pela internet. Como será a entrega A entrega da declaração poderá ser feita em dois modelos: simplificado ou completo.

O documento simplificado continua com a mesma regra: desconto de 20% da renda tributável. Segundo a Receita, o limite do desconto do IR é de R$ 13.317,09. Já para os contribuintes que optarem pela dedução por dependentes, a declaração deverá ser completa. O valor subiu para até R$ 1.808,26. Porém, as despesas com educação tiveram o limite de dedução ampliado para R$2.830,84. As deduções com despesas médicas continuam da mesma forma, sem limite máximo. Para os contribuintes que quiserem fazer uma simulação é só baixar o aplicativo, que já está disponível do site www.receita.fazenda.gov.br. O programa está em fase de teste e pode sofrer modificações até ser homologado. O contribuinte não poderá enviar sua declaração por esse aplicativo.

Fonte: CFC.

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A Escolha da Profissão

Enquanto 70% dos dentistas, 75% dos médicos e 84% dos enfermeiros trabalham na mesma área em que se formaram, apenas 10% dos economistas e biólogos e 1% dos geógrafos segue pelo mesmo caminho.



Uma análise do Censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) feita pelo Observatório Universitário indicou a correlação entre a profissão exercida e o curso superior realizado pelos profissionais. Enquanto 70% dos dentistas, 75% dos médicos e 84% dos enfermeiros trabalham na mesma área em que se formaram, apenas 10% dos economistas e biólogos e 1% dos geógrafos segue pelo mesmo caminho.

Um exame atento de outras profissões ainda nos indicará que apenas um em cada quatro publicitários, um em cada três engenheiros e um em cada dois administradores faz carreira a partir do título que escolheu e perseguiu.

Há quem defenda a tese de que adolescentes são muito imaturos para optar por uma determinada carreira. Isso me remete a reis e monarcas que com idade igual ou inferior ocupavam o trono de suas nações à frente de grandes responsabilidades, diante de uma expectativa de vida da ordem de apenas 30 anos...

O que falta aos nossos jovens é preparo. Um aparelhamento que deveria ser ministrado desde o ensino fundamental por meio de disciplinas e experiências alinhadas com a realidade, promovendo um aprendizado prazeroso e útil, despertando talentos e desenvolvendo competências.

Um ensino capaz de inspirar e despertar vocações. Ensino possível, porém distante, graças à falta de infraestrutura das instituições, programas curriculares anacrônicos e, em especial, desqualificação dos professores nas escolas.

Em vez disso, aqui no Brasil assistimos a estudantes com 17 anos de idade, 11 deles ou mais na escola, que às vésperas de ingressar no ensino superior sequer conseguem escolher entre psicologia e comunicação social, entre arquitetura e educação física, entre veterinária e direito.

A escola e a família devem propiciar ao aluno caminhos para o autoconhecimento e descoberta da própria personalidade e identidade. Fornecer informações qualificadas e estimular a reflexão, exercendo o mínimo de influência possível.

Muitos são os que direcionam suas carreiras para atender às expectativas dos pais, aos apelos da mídia e da moda, à busca do status e do sucesso financeiro, em detrimento da autorrealização pessoal e profissional. E acabam por investir tempo e grandes somas de dinheiro numa formação que não trará retorno para si ou para a sociedade.

Orientação vocacional não se resume aos testes de aptidão e questionários. Envolve conhecer as diversas profissões na teoria e na prática. Permitir aos estudantes visitarem ambientes de trabalho e ouvirem relatos de profissionais sobre os objetivos, riscos, desafios e recompensas das diversas carreiras.

Tomar contato com acertos e erros, pessoas bem sucedidas e que fracassaram. Provocar o interesse e, depois, a paixão por um ofício. 
Precisamos voltar a perguntar aos nossos filhos: "O que você vai ser quando crescer?" A magia desta indagação é que dentro dela residem os sonhos e a capacidade de vislumbrar o futuro.

Aliás, talvez também devamos colocar esta questão para nós mesmos, pais e educadores.

Fonte: Brasil Econômico.

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