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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Lei Incentiva Acesso de Pequena Empresa à Bolsa


A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 11, por unanimidade projeto de lei que cria o "Brasil+Competitivo", que tem como foco aumentar a competitividade e o acesso de pequenas e médias empresas (PMEs) ao mercado de capitais. De autoria do deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ), o PL foi uma adaptação do PAC-PME, plano formulado por agentes financeiros, como bancos de investimento, auditorias, grandes bancas de advocacia e entidades de mercado.

A ideia é que as empresas beneficiárias do programa realizem ofertas de ações de até R$ 250 milhões, sendo 70% destinados a emissões primárias (em que os recursos vão para o caixa da empresa. O "pulo do gato" para estimular essas operações é criar incentivos fiscais às empresas e ao investidor. [1]

A proposta aprovada diz que a companhia emissora poderá, em 60 meses, deduzir de seu Imposto de Renda (IRPJ) crédito tributário correspondente a 33% - não 66% como previsto no projeto original - das despesas com a preparação da oferta pública. Além disso, prevê a constituição de fundos de médias empresas, que terão isenção de Imposto de Renda (IR) sobre ganhos de capital. O limite é de R$ 2 milhões.

A proposta ainda deverá passar pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) antes de seguir para apreciação do Senado.

Para o empresário Rodolfo Zabisky, integrante do movimento Brasil+Competitivo e executivo da Attitude, a aprovação em uma comissão estratégica "demonstra que a proposta foi muito bem recebida e compreendida no Congresso dada a sua extrema relevância". O projeto foi apresentado em outubro.

A expectativa dos defensores do projeto é que em cinco anos o Brasil+Competitivo possa gerar mais de R$ 84 bilhões de investimento privado produtivo na economia, Mais de 1,1 milhão de novos empregos formais no segmento de PMEs e gerar R$ 2,5 bilhões de ganho líquido em imposto de renda. O programa mobiliza 180 entidades, entre as quais CNI, FIESP, FIEMG, FecomercioSP, centrais sindicais, bancos, instituições de pesquisa e entidades especializadas.

[1] O projeto é um interessante passo em direção ao fortalecimento do mercado brasileiro de capitais, sendo visto como um incentivo à abertura de capital. Todavia, apenas isto ainda não é suficiente. Os custos de abertura de capital ainda não muito altos no Brasil, há muita burocracia, alta tributação e pouco incentivo à população. É necessário uma mudança na cultura do brasileiro, que não tem o hábito de investir na bolsa de valores, como nos Estados Unidos, por exemplo.

Fonte: Diário do ABC.

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Brasil Cresce com 'Duas Pernas Mancas', diz Ministro da Fazenda


A economia brasileira está crescendo com "duas pernas mancas" nos últimos anos por conta do "financiamento ao consumo escasso" e da crise financeira internacional, segundo análise feita nesta quarta-feira (11) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para empresários. [1]

"Nos últimos cinco anos, estamos crescendo gradualmente com vento contrário da economia internacional. Se conseguirmos um vento a favor, ou de popa, a partir da recuperação da economia internacional, e com alta do crédito ao consumidor, teremos duas novas forças dinamizadoras para a economia brasileira", declarou o ministro da Fazenda.

Segundo ele, a taxa de inadimplência dos consumidores está caindo, o que vai facilitar o crédito para o setor. "O crédito para o consumo está escasso no Brasil. Ao contrário do crédito para investimento, que é abundante. Para automóveis, vem caindo. Não só não está crescendo, como está caindo", acrescentou ele. "Significa que a economia brasileira está crescendo com duas pernas mancas: de um lado financiamento ao consumo escasso e, de outro lado, a crise internacional que nos rouba parte da possibilidade de crescimento", completou.

O ministro disse ainda que a economia brasileira possui alicerces fortes. "A inflação está sob controle. Temos resistido bravamente a choques de ofertas, a secas nos Estados Unidos, que elevam preços dos alimentos. E temos também absorvido a desvalorização cambial [alta do dólar] que ocorre no país nos últimos dois anos (...) Embora ajude ao setor produtivo, causa pressão inflacionária. Em 2013, são dez anos que cumprimos as metas de inflação. O IPCA de novembro somou 0,54% e veio abaixo das expectativas. Poderemos ter em 2013 inflaçao menor do que tivemos em 2012 [5,84%]", afirmou. [2]

Economia internacional

Sobre a economia internacional, o ministro afirmou que há uma "boa notícia". "A economia internacional está dando sinais de recuperação. Temos sinais mais fortes nos Estados Unidos. Está recuperando seu mercado consumidor, aumentando vendas de imóveis, preços de imóveis. Temos uma luz no final do túnel para os países avançados. Mesmo a União Europeia, que bateu no fundo do poço, já da sinais de recuperação. Os consumidores estão voltando a consumir. Temos chance de crescimento em 2014", declarou ele.

No caso da economia brasileira, ele vê manutenção do processo de "trajetória de recuperação gradual", que, em sua visão, deve continuar em 2014. "Auais são as forças que estão impulsionando esssa retomada: a forte expansão do investimento, que, em 2013, já cresceu 6,5% até outubro [formação bruta de capital fixo]. Há uma franca recuperação do investimento", concluiu.

[1] Esse tal "financiamento ao consumo escasso", ao qual se refere o Ministro, está diretamente ligado ao problema do endividamento interno das famílias brasileiras. Em parte, os brasileiros estão aumentando seu nível de consumo com "capital de terceiros", pois pouco se cria de riqueza interna. Em uma empresa, é como se o passivo exigível estivesse crescendo mais rápido do que o patrimônio líquido.

[2] A colocação "inflação sob controle" é altamente questionável, sob alguns pontos de vista. Claramente, não é de hoje, que o Governo Federal tem se utilizado de artifícios para "travar" a inflação. Exemplo disto é a retardação do ajuste do preço dos combustíveis derivados de petróleo na Petrobrás, onde é acionista majoritário. Há tempos a estatal tem apresentado resultados pífios e desvalorização no mercado de capitais devido a esta política do Governo.

Fonte: G1.

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O Amigo Secreto!


Há algum tempo iniciamos uma saudável e inovadora brincadeira entre os principais Blogs de Contabilidade do país. Sob a batuta da querida Isabel Sales, do Blog Contabilidade Financeira, conseguimos congregar os responsáveis por esses Blogs ao longo do Brasil.

Hoje tive a grata surpresa de receber o meu presente! Alegremente fui contactado pelo porteiro do meu condomínio para me informar que havia um "pacote" para mim na portaria. Na correria do dia-a-dia, confesso que nem lembrei no momento do que se tratava. "Ora, entrega para mim? Não comprei nada!" 

Na curiosidade e ânsia, dentro do elevador, ao resgar a embalagem, lembrei do nosso Amigo Secreto. "Será?!" Eis que era ele mesmo! E o adesivo com seu nome estava tão discreto que não percebi à primeira vista. Ele é o professor ALEXANDRE ALCÂNTARA!

Gostei muito do meu presente! Assíduo acompanhante da série "The Walking Dead", que teve sua 4ª temporada interrompida no final de novembro para retornar só em fevereiro de 2014, prevejo que meu janeiro será bem interessante! 

Muito obrigado Alexandre! E muito obrigado aos colegas que participaram dessa saudável brincadeira.

E lembro que ainda teremos cenas deste seriado! Meu presente ainda vaga pelos caminhos da entrega!

Orleans Martins

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Contabilidade Gerencial


Existem duas contabilidades: geral e gerencial. A contabilidade geral é principalmente destinada para públicos externos das entidades. A mesma segue as normas técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis- CPC. Todas as entidades reportando para públicos externos precisam obedecer as normas de registro e de divulgação ditadas nas normas do CPCs com o respaldo do Conselho Federal de Contabilidade e da lei federal em vigor.

A contabilidade gerencial que muitos confundem incorretamente com contabilidade de custos (um modulo da contabilidade geral e da gerencial), assume conhecimentos amplos de negócios, economia, matemática, estatística, capacidade de comunicações segmentadas para públicos alvos, etc. É uma atividade estratégica que estimula criatividade e inovação para trazer luz e fundamentos para os empresários nas tomadas de decisões.

Com o advento da Lei 11.637/ 2007 que sancionou a adoção obrigatória das normas internacionais de contabilidade em todas as entidades no Brasil, privadas e públicas, a maioria dos profissionais no Brasil passou a concentrar tempo e esforço para absorver e implantar as novas normas. Os avanços têm sido notáveis, e elogiados no mundo inteiro. Estamos na vanguarda mundial em termos qualitativos na prestação de contas para públicos externos.

Agora, passado seis anos é necessário resgatar a importância da contabilidade gerencial nas empresas. As Faculdades e cursos de graduação voltados para negócios precisam valorizar contabilidade gerencial. Temos carência de profissionais e de conhecimentos nesta área. As grades de ensino das entidades mais qualificadas deveriam dar prioridade para esta demanda. As que saírem na frente vão ter vantagens competitivas.

Em todos os países desenvolvidos e em desenvolvimento com ambições de crescimento sustentado os profissionais interessados estão aumentando a procura pela certificação de reconhecimento global CMA-Certified Management Accountant que difunde e monitora as técnicas de informes inteligentes e estratégicos para os públicos internos das entidades.

Uma das prioridades da contabilidade gerencial é prestação de contas prospectivas. Aqui no Brasil prestar contas do que vem pela frente é raro. É tabu. A realidade é que os administradores de empresas precisam se preocupar mais com o que vem pela frente. É o nosso futuro. Prestação de contas do que já aconteceu é commodity - vale pouco, quando comparado ao valor de previsões confiáveis do que vem pela frente.

A maioria dos empresários está colocando no sentido figurado nas suas empresas os faróis de iluminação nos fundos, e as lanterninhas de ré na frente. Tem relatórios retrospectivos para públicos internos e externos, e nada em termos prospectivos para públicos internos. Quando escurece ou há tempestades, a única opção para os mesmos é dirigir devagar. Nestas oportunidades, quem enxerga o que vem pela frente de forma melhor e com menos expectativas de surpresas tem um diferencial competitivo significativo e decisivo.
Em decorrência de quatro gerações com inflação elevada, até 1994, prestação de contas perdeu importância. Prestação de contas via contabilidade gerencial significa tomar um pouco das "rédeas" na tomada de decisão, compreendendo o negócio e apontando escolhas que promovam o crescimento e o retorno às partes interessadas, principalmente proprietários. Estamos esperando o que para acontecer? 

Fonte: DCI – SP.

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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Amigo Secreto entre Blogs de Contabilidade


Bem, demorei um pouco, mas estou no prazo! Lá vamos nós...

Não sou um exímio embalador, mas me esforcei. Presente comprado e embalado, parto para as próximas cenas deste seriado (novela não, que acho pejorativo), que são as dicas do meu amigo secreto.

Bom, retirando os colegas que já se manifestaram, ainda restam alguns para que eu possa criar o suspense!

Meu "amig@" secreto possui um blog... "óhhh". Hehehe. 
Pelo que conheço, gosta de pesquisa, ler bastante e curte seriados e música. Inclusive, essa foi uma de suas dicas para a compra do seu presente. Ah, isso é importante: me parece ser uma pessoa apaixonada!

Se tudo correr na normalidade, meu amig@ secreto será revelado até o final da próxima semana.

That's it! Façam suas apostas! 

Orleans Martins.

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