sexta-feira, 4 de novembro de 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
BMG Inova com Balanço do Setimestre
terça-feira, 2 de agosto de 2011
A Problemática Schincariol vai Ajudar a Deficitária Kirin?
terça-feira, 3 de maio de 2011
Fusões Acirram Disputa por Auditoria de Pequena Empresa
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Número de Fusões e Aquisições no Brasil Registra Recorde em 2010
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Compra da Elizabeth Integra Investimentos de R$ 400 Milhões da Deca
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Empresa é uma das líderes em revestimentos cerâmicos e porcelanato no Nordeste. |
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Os Pontos da Fusão da TAM com a LAN que a Anac Vai Questionar
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Estrutura Societária e Governança. |
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
TAM Anuncia Fechamento de Capital
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Os acionistas da companhia brasileira receberão pelas suas ações um número determinado de ações de uma empresa holding que será incorporada pela LAN. |
Confusão Proposital Envolve Fusão entre TAM e LAN
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Fusões no Comércio Brasileiro é Caminho Perigoso no Longo Prazo, Avalia CNDL
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Presidente da CNDL lembra que processo reduz a concorrência. |
terça-feira, 20 de julho de 2010
Magazine Luiza Compra a Lojas Maia por R$ 290 Milhões

Foi fechada na manhã de ontem a aquisição da rede de varejo nordestina Lojas Maia pelo Magazine Luiza. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo apurou, o valor do negócio foi de R$ 290 milhões, sendo a maior parte em assunção de dívida e cerca de R$ 100 milhões para o pagamento aos acionistas da Lojas Maia. Procurado, o Magazine Luiza não comentou o assunto - deve se pronunciar na próxima segunda-feira.
Com a compra, o Magazine Luiza deve faturar cerca de R$ 5,7 bilhões em 2010, se aproximando da segunda colocada no varejo de eletroeletrônicos. Neste ano, a Máquina de Vendas, resultado da fusão de Insinuante e Ricardo Eletro - com a posterior integração da City Lar -, espera registrar uma receita de R$ 6,1 bilhões.
Sediada na Paraíba, a Lojas Maia tem cerca de 150 lojas nos nove Estados do Nordeste e faturou R$ 500 milhões no ano passado. No negócio, a rede foi assessorada pelo escritório de advocacia Demarest & Almeida. O Magazine Luiza teve assessoria do escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga.
Depois de cerca de dois meses de negociação, o contrato de venda começou a ser assinado na noite da última quinta-feira em um hotel na região da Avenida Paulista, em São Paulo. Estavam lá Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza, a fundadora da rede, Luiza Trajano Donato, e seu marido. Também estavam na reunião os acionistas da Lojas Maia Marcelo Maia, diretor da empresa, e Arnaldo Maia, presidente. Outros quatro acionistas da rede nordestina assinaram o documento na manhã de ontem, em João Pessoa. Luiza Helena emprestou seu jatinho para que o documento fosse levado rapidamente.
Fonte: O Estado de São Paulo.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
BB Fica com 51% do Banco Patagônia

O grupo controlador do Banco Patagônia anunciou, na tarde desta quarta-feira, que vendeu 51% das ações da instituição financeira para o Banco do Brasil por US$ 479,66 milhões. Os papéis foram adquiridos dos sócios Jorge e Ricardo Stuart Milne e Emilio Gonzáles Moreno. O negócio, que se arrastava desde o fim do ano passado, foi aprovado em reunião da diretoria do banco argentino nesta quarta-feira.
Com a compra, o banco federal inicia seu plano de internacionalização que prevê negócios na Argentia, Estados Unidos e demais países com forte presença de brasileiros e companhias nacionais. O presidente do BB, Aldemir Bendine, está na capital argentina para o anúncio à imprensa que deve acontecer ainda hoje.
De acordo com fato relevante enviado à Comissão Nacional de Valores da Argentina, o BB pagará no ato 40% do valor do negócio (cerca de US$ 191 milhões) e o restante será pago "em um determinado prazo". Segundo o comunicado ao mercado, o preço sofrerá ajuste entre a data de assinatura do contrato e o fim dos pagamentos em 3,5% anuais.
O Patagônia tem ativos de U$S 2,570 bilhões, carteira de crédito de US$ 1,163 bilhão e depósitos de US$ 1,717 bilhão. A instituição tem 775 mil clientes com 155 pontos de atendimento, 417 caixas eletrônicos e 2.660 empregados.
Fonte: Portal Exame.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Ricardo Eletro e Insinuante Formam 2º Maior Varejista do País

As redes de móveis e eletrodomésticos Ricardo Eletro e Insinuante anunciaram nesta segunda-feira a fusão de suas operações, formando o segundo maior grupo do varejo brasileiro, com faturamento de cerca de R$ 4 bilhões em 2009 e 528 lojas pelo País.
A liderança segue disparada com a união Casas Bahia e Pão de Açúcar no final de 2009, que criou um grupo de 1.015 lojas e faturamento anual estimado de R$ 40 bilhões (com base em dados de 2008). O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ainda analisa a fusão das duas empresas.
No entanto, o novo grupo Ricardo Eletro/Insinuante deixa para trás o Magazine Luiza, que atualmente possui 455 lojas e faturamento de R$ 3,8 bilhões no ano passado.
Fundada em 1989, a Ricardo Eletro era até então a 5º maior empresa no ranking de varejo, com 268 lojas nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Alagoas, Goiás e Distrito Federal, divididas em lojas de rua, shopping e megastore. A companhia tem cinco centros de distribuição.
Enquanto isso, a Insinuante começou a operar em 1959 e atualmente possui 260 lojas, em todos os Estados do Nordeste mais Rio de Janeiro e Espírito Santo. A empresa emprega cerca de 10 mil funcionários e era a quarta maior do segmento.
Fonte: Terra.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Santander Incorpora Agências e Extinguirá Real

O Santander Brasil prepara a última etapa do processo de integração do Banco Real, e também o mais crítico, que será a incorporação das agências. A expectativa é que essa mudança ocorra, de uma só vez, no segundo semestre, após o banco fazer a migração do sistema tecnológico, que deverá ocorrer a partir de julho. "Vamos fazer simulados e ter um plano de contingência para fazer essa mudança", afirmou o vice-presidente de Gestão da Marca e Comunicação Corporativa, Fernando Martins.
Ao todo serão nove simulados que serão feitos para identificar possíveis falhas no processo de incorporação das agências. A precaução deve-se ao fato de o sistema de contas correntes estar ligado, direta ou indiretamente, a todos os outros sistemas do conglomerado financeiro. Além da parte tecnológica, o banco treinou 1.350 pessoas que irão trabalhar para dar suporte a agências e teleatendimento. O objetivo é fazer com que a mudança para a marca Santander ocorra sem problemas no dia a dia das agências. Afinal, essa será a alteração sentida pelos cerca de 10 milhões de clientes. No caso do Banco Real, os correntistas terão novos números de conta e agência.
A aprovação da compra do Real pelo Santander ocorreu no segundo semestre de 2008, mas as mudanças mais significativas para os clientes começaram em fevereiro do ano passado. Foi nessa data que as redes de caixas eletrônicos foram integradas para serviços de consultas de saldos e extratos, saques e pagamentos de contas. Já em agosto foi feita a unificação do modelo de cheque especial e, em seguida, a adoção da marca "Van Gogh", oriunda do Real, para as contas preferenciais. A última grande mudança, mas essa não sentida pelos clientes, ocorreu em janeiro, quando foi feita a migração da base de cartões do Real para o sistema do Santander.
O executivo acredita que os clientes estão aprovando as mudanças feitas e o processo de integração. De acordo com ele, a intersecção das bases de clientes era de menos de 5% e por essa razão a rejeição foi baixa. Além disso, afirmou que o nível de satisfação dos correntistas do Real se mantém elevado desde o início da integração e no Santander a satisfação tem aumentado. No entanto, não revelou os índices.
Além da mudança tecnológica, a instituição financeira também fará campanhas publicitárias para reforçar a marca Santander, já preparando os clientes para o fim do Real. A campanha terá início no próximo domingo e irá trabalhar com a ideia do "juntos", que não se restringirá à incorporação dos dois bancos, mas também a uma campanha mais ampla, mostrando uma atitude mais participativa do banco na sociedade. Para isso, Martins ressaltou que o fim do nome Real não significa que as práticas de sustentabilidade propagadas pelo banco serão abandonadas. "Estamos moldando no Santander essa personalidade herdada do Real", explicou.
Serão investidos na divulgação do Santander entre R$ 160 milhões e R$ 170 milhões em 2010, já incluindo as promoções de marca durante a etapa Brasil da F-1 (o Santander é um dos patrocinadores da escuderia Ferrari). Além dos canais de mídia convencionais, como anúncios em TV e publicações impressas, o Santander estenderá a comunicação para mídias participativas, como o Twitter e o Facebook.
Fonte: Portal Exame.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Braskem compra Quattor e Se Torna Oitava Maior Petroquímica do Mundo
O baiano Bernardo Gradin, presidente da petroquímica Braskem, passou os últimos seis meses imerso em reuniões que atravessaram madrugadas e invadiram fins de semana. Na pauta das discussões estava a compra da rival Quattor, controlada pelo grupo Unipar. No final de janeiro, com a ajuda de dezenas de pessoas, entre executivos da Braskem, advogados e consultores, Gradin finalmente conseguiu fechar a aquisição da concorrente - um negócio que movimentou 3,5 bilhões de reais e transformou a Braskem na oitava maior petroquímica do mundo, com receitas de 26 bilhões de reais. Mesmo depois de finalmente colocar sua assinatura no contrato de compra, tornando-se o comandante da nova superpetro, Gradin não teve tempo para comemorar. "Nos últimos tempos, a palavra tranquilidade deixou de fazer parte de meu vocabulário", diz. Para ele, a verdadeira prova de resistência começa agora. Nos próximos quatro meses, Odebrecht e Petrobras, que já eram sócias na Braskem. desde sua criação, em 2002, terão de acertar vários detalhes do novo acordo de acionistas, da divisão de poder na empresa à política de investimentos. "Os próximos meses serão fundamentais para o futuro da Braskem. Só depois dessas definições ficará claro se a empresa terá mesmo condições de ser uma das cinco maiores do mundo, como pretende", diz Nelson Rodrigues Matos, analista de petroquímica do Banco do Brasil.
Aos 45 anos de idade, 23 deles passados em empresas do próprio grupo Odebrecht, Gradin é conhecido no mercado por ser disciplinado e inflexível nas negociações, do tipo que não deixa espaço para o improviso nem recorre a argumentos emocionais. "Ele demonstra conhecer muito bem os números e deixa claro seus limites. É duro, mas transparente. Você sempre sabe aonde ele quer chegar", diz um executivo que já se sentou à mesa de negociação com Gradin. Filho de Victor Gradin, sócio minoritário do grupo Odebrecht, ele é um fiel seguidor da chamada TEO (sigla para Tecnologia Empresarial Odebrecht), doutrina corporativa expressa em quatro livros escritos pelo fundador do grupo, Norberto Odebrecht, a partir dos anos 60. Os textos, utilizados na formação dos líderes do grupo baiano, destacam a importância de trabalhar em equipe, delegar funções e buscar novas oportunidades de negócios. Daqui para a frente, porém, Gradin vai precisar demonstrar que carrega no DNA uma característica que não se aprende em cartilhas: a habilidade de conciliar interesses sem ferir suscetibilidades políticas. "Agora é que será testado seu poder de liderança, com uma empresa maior, desafios de sinergia e um parceiro poderoso dividindo decisões", diz um executivo do setor petroquímico.
Nesse sentido, nenhum desafio será mais importante que a capacidade de Gradin de conciliar os interesses da Odebrecht. com os da Petrobras. Como entrou com 70% do capital investido na compra da Quattor, a Petrobras deve ficar com algo em torno de 34% do capital votante da companhia, dependendo da fatia que couber aos minoritários ao final da operação (a projeção do mercado é que cerca de 80% desses acionistas acompanhem a oferta pública que será feita em breve). Embora continue majoritária, com 50,1% de participação, a Odebrecht terá agora um sócio com muito mais poder de decisão. A situação é delicada não apenas porque coloca lado a lado duas empresas com culturas distantes, mas sobretudo porque, além de sócia, a Petrobras tem o monopólio nacional do fornecimento de nafta, a principal matéria-prima da Braskem. Hoje, 70% da nafta consumida pela Braskem é fornecida pela Petrobras - que vende o insumo a um preço mais elevado do que o praticado por grandes produtores do Oriente Médio e da Europa. Segundo cálculos de analistas do setor, o custo de produção da Braskem é cerca de quatro vezes maior que o de seus principais concorrentes asiáticos - em grande medida por causa do custo da matéria-prima. Por isso, as aquisições recentes de empresas em países em que os insumos são mais baratos, como a recém-anunciada compra da americana Sunoco, são fundamentais para o futuro da empresa.
A força da Petrobras na nova Braskem pode ser medida também por sua participação na governança da companhia. Até agora a estatal garantiu quatro das 11 cadeiras do conselho (a Odebrecht fica com seis e os minoritários com uma) e pelo menos duas das dez diretorias. O impasse mais urgente a ser desfeito pela nova estrutura de comando diz respeito ao futuro do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), um dos principais projetos da Petrobras e xodó do governo Lula. Orçado inicialmente em 16 bilhões de reais, dos quais 6,5 bilhões teriam de ser pagos pela Braskem, o Comperj foi um dos maiores motivos de desgaste durante as negociações para a compra da Quattor. Foi tanto estresse que a Braskem e a estatal decidiram deixar a discussão dos detalhes para depois do fechamento do negócio - dos 30 representantes da Braskem que ainda trabalham nos ajustes finais do contrato, 20 se dedicam só às discussões envolvendo o Comperj.
TAL MOBILIZAÇÃO É JUSTIFICADA pela polêmica que cerca o projeto. Além de ser considerado pelas empresas privadas um investimento alto demais, o Comperj sempre foi visto com desconfiança por usar um processo de produção ainda inédito e 5% mais caro que o tradicional - razões pelas quais a Petrobras, que apresentou a primeira versão do projeto em 2006, ainda não conseguiu atrair nenhum parceiro privado. "Com o custo atual das resinas brasileiras, já não dá para disputar o mercado internacional. Encarecer o processo seria ainda mais prejudicial para a competitividade da Braskem", diz João Luiz Zuñeda, diretor da consultoria Maxiquim, especializada no setor. Para lidar com a questão, Gradin conseguiu um trunfo. A Braskem convenceu a Petrobras de que condicionaria o investimento à avaliação de uma agência internacional de risco. Se a nota do Comperj for menor que a da própria Braskem, ela poderá se negar a entrar no negócio. Além disso, a petroquímica pode forçar um adiamento das obras se conseguir comprovar que precisa, primeiro, equilibrar seu caixa. "Podemos chegar a um acordo sobre que obras devem ter prioridade e jogar com esse tempo", diz Gradin. A Petrobras, porém, tem uma expectativa bastante diferente. A estatal não vê a hora de colocar o projeto em andamento - o objetivo é produzir no Comperj 6 milhões de toneladas de produtos petroquímicos a partir de 2014. "Estamos montando uma sala de informações para a Braskem. Sei o que vão encontrar e tenho certeza de que a parceria será fechada", diz Paulo Roberto Costa, diretor de abastecimento da Petrobras. Pelo visto a palavra "tranquilidade" continuará banida do vocabulário de Gradin por algum tempo.
Os números do gigante
Os principais indicadores da empresa resultante da compra da Quattor pela Braskem
POSIÇÃO NO MERCADO: 8a maior produtora de resinas do mundo e a 1a da América Latina
FATURAMENTO: 25,8 bilhões de reais (1)
RESULTADO OPERACIONAL (EBITDA): 2,9 bilhões de reais (1)
PRODUÇÃO: 26 fábricas, com capacidade para 5,5 milhões de toneladas de resinas por ano
VALOR DOS ATIVOS: 33,5 bilhões de reais
PREJUÍZO: 584 milhões de reais (1)
COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA (2) (CAPITAL TOTAL):
Odebrecht 34,7%
Petrobras 32,3%
BNDES 5,2%
Minoritários 27,8%
COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA (2) (CAPITAL VOTANTE):
Odebrecht 50,1%
Petrobras 33,7%
BNDES 2,6%
Minoritários 13,5%
Fonte: Portal Exame.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Fusões e Aquisições Crescem 31% em 2009, diz KPMG

O movimento de fusões e aquisições no Brasil manteve o ritmo de retomada no quarto trimestre do ano, com 114 operações registradas até o dia 15 de dezembro. O resultado é de uma pesquisa da KPMG, que projeta cerca de 140 transações para o fechamento do mês, uma alta de 19% sobre o trimestre anterior.
No acumulado de 2009, foram fechados 430 acordos no segemento, com expectativa de encerrar dezembro em 456, um aumento de 31% ante 2008.
“Podemos dividir o ano em dois momentos distintos. No primeiro semestre, tivemos uma forte desaceleração no número de transações por causa dos reflexos da crise no mercado de crédito e do ambiente de incerteza. Já neste segundo semestre, o cenário se inverteu e começamos a ver uma retomada gradativa das operações”, afirma o sócio da KPMG Brasil responsável pela pesquisa, Luís Motta.
Dentre os destaques de 2009, estão a compra e fusão de empresas estrangeiras estabelecidas no País por controladoras brasileiras. Esse tipo de operação saltou de oito, nos primeiros três meses do ano, para 38 negociações até metade de dezembro.
Entre os setores que mais movimentaram o mercado, o destaque vai para tecnologia da informação, com 53 transações, seguido de alimentos, bebidas e fumo(38), e telecomunicações e mídia (23), que historicamente são setores de grande movimentação.
“Para o próximo ano, a tendência é que a movimentação de fusões e aquisições se intensifique ainda mais como conseqüência do retorno dos IPOs [oferta pública inicial de ações], de transações entre grandes e médias empresas e da melhora das perspectivas econômicas no contexto local e internacional. É esperado um aumento de 15% no primeiro trimestre de 2010, e que nos trimestres seguintes o movimento cresça gradativamente”, analisou Motta da KPMG. Se este cenário seguir o curso previsto, poderemos fechar o ano de 2010 em um nível superior ao de 2008, segundo melhor ano da história, quando tivemos uma movimentação de 663 operações”, concluiu.
Fonte: FinancialWeb.
CSN Oferece US$5,6 Bilhões pela Portuguesa Cimpor

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) fez uma oferta em dinheiro de cerca de 3,86 bilhões de euros (quase 5,6 bilhões de dólares) pela portuguesa Cimpor, maior produtora de cimento daquele país.
A CSN se dispôs a pagar 5,75 euros por ação da Cimpor, ao lançar uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) pela totalidade dos papéis da empresa. O valor representa um prêmio de cinco por cento ante o preço de fechamento das ações da Cimpor na quinta-feira.
As ações da Cimpor, que foram suspensas durante parte do pregão na bolsa de Lisboa, disparavam e operavam a um preço acima do valor oferecido pela CSN.
Às 7h46 (horário de Brasília), as ações da Cimpor subiam 14,36 por cento, para 6,25 euros.
"Os valores mobiliários alvo da oferta são as 672 milhões de ações representantes de todo o capital social da empresa", segundo comunicado da Cimpor.
De acordo com o anúncio preliminar da proposta, a oferta da CSN, ficará subordinada à aquisição de, pelo menos, 50 por cento do capital da Cimpor mais uma ação.
"A presente oferta insere-se na estratégia de diversificação e internacionalização dos negócios da CSN. A aquisição do controle da Cimpor permitirá o acesso a mercados já consolidados e a novos mercados com elevado potencial de crescimento", conforme o documento.
"A CSN espera trabalhar em conjunto com a atual administração da Cimpor, de modo a alcançar o sucesso da operação com vantagens para os dois grupos empresariais", acrescentou.
Além da presença em Portugal, a Cimpor tem operações em uma série de países, incluindo Brasil, Espanha, África do Sul, China, Egito e Turquia.
A CSN já está em Portugal por meio da unidade Lusosider, produtora de aços planos com capacidade instalada de cerca de 550 mil toneladas por ano de chapas, segundo informações no site da siderúrgica brasileira.
Fonte: Portal Exame.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
CVM e PF se Unem Contra Vazamento de Informações

Boa parte dos grandes negócios fechados no Brasil nos últimos anos teve suspeita de vazamento de informações. A compra das Casas Bahia pelo Pão de Açúcar foi apenas o último exemplo. Um dia antes do anúncio do negócio, as ações da Globex, do grupo Pão de Açúcar, subiram 35%, e a movimentação atípica está sendo investigada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Para tentar combater essa situação, a CVM terá uma ajuda maior da Polícia Federal (PF). As duas partes já analisam a formalização de um termo de cooperação técnica, a ser assinado até meados do próximo ano, que seria apenas uma das ações que visam, futuramente, promover uma investigação praticamente simultânea nas esperas administrativa (CVM) e policial (PF).
Apesar da preocupação da CVM em relação ao crescente número de suspeitas sobre eventuais vazamentos de informações privilegiadas, a autarquia ainda sofre restrições em relação a um trabalho mais próximo à Polícia Federal. O subprocurador chefe da CVM, José Eduardo Guimarães Barros, explica que a Lei Complementar nº 105, de 2001, restringe o envio de informações da autarquia à PF mesmo em casos de suspeita de irregularidades.
Tal prática só seria possível com alterações na Lei Complementar, medida que já está em análise pelo Ministério da Justiça, por intermédio da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla). "A Enccla trabalhou no ano passado em um projeto de lei que pretende alterar a Lei Complementar 105, e abordaria, entre outros pontos, também esse aspecto de remessa de informação", explicou Barros, que, no entanto, afirmou desconhecer detalhes do projeto.
Barros destacou que a PF teria maneiras adicionais de contribuir para uma investigação. Entre elas estariam a quebra de sigilo telefônico e bancários. "O poder de prova da CVM é mais limitado", ressaltou o representante da CVM, que participou ontem de evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri) em São Paulo.
Frustração
A prevista assinatura de acordos entre CVM e PF mostra o descontentamento da autarquia responsável pela regulação do mercado de capitais em relação ao vazamento de informações antes das grandes operações. A presidente da CVM, Maria Helena Santana, afirmou que há um "sentimento de frustração enorme" em relação a acontecimentos semelhantes.
A preocupação em torno do aperfeiçoamento das investigações sobre negociações incomuns às vésperas de anúncios de grandes negócios ganhou força em 2007. Naquele ano a operação de aquisição do Grupo Ipiranga por Petrobrás, Braskem e Grupo Ultra suscitou uma série de desconfianças em relação a operações irregulares feitas por pessoas jurídicas e físicas. O caso resultou até no bloqueio de contas de envolvidos.
A partir do ocorrido, segundo Barros, a CVM intensificou as conversações com o Ministério Público em relação a práticas de irregularidades no mercado de capitais. O resultado da parceria foi a assinatura de um acordo, em 2008, no qual as partes trabalhariam em conjunto na definição de casos na esfera civil, ou seja, na obtenção de indenizações a prejudicados com ações fraudulentas.
A aproximação com a Polícia Federal, por sua vez, viabilizaria avanços na instalação de inquéritos policiais, uma vez que o uso de informações privilegiadas também é configurado crime. "O termo de cooperação prevê a troca de experiências e a realização de treinamentos conjuntos. Nós (CVM) teremos acesso ao que eles (PF) têm em relação a investigações e eles terão treinamento em relação ao mercado (de capitais)", disse Barros.
Fonte: Portal Exame.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Itaú-Unibanco e Porto Seguro Vão Unificar Seguros

Itaú Unibanco Holding e Porto Seguro celebraram associação para unificar suas operações de seguros residenciais e de automóveis, bem como acordo operacional para oferta e distribuição, em caráter exclusivo, de produtos securitários residenciais e de automóveis para os clientes da rede Itaú Unibanco no Brasil e no Uruguai. Em nota ao mercado, os envolvidos dizem que a associação será implementada por meio de uma reorganização societária. O Itaú Unibanco realizará a transferência da totalidade de ativos e passivos relacionados à sua atual carteira de seguros residenciais e de automóveis para companhia que será denominada Itaú Unibanco Seguros de Automóvel e Residência. Essa companhia, com patrimônio líquido de R$ 950 milhões, será transferida para a Porto Seguro.
A Porto Seguro, em contrapartida, emitirá ações que representarão 30% de seu novo capital social, as quais serão entregues ao Itaú Unibanco. Os controladores da Porto Seguro e do Itaú Unibanco constituirão nova sociedade que será denominada Porto Seguro Itaú Unibanco Participações (PsiuPar), para a qual aportarão a totalidade de suas ações de emissão da Porto Seguro. Os atuais controladores da Porto Seguro controlarão a PsiuPar com 57% do capital (Itaú Unibanco terá 43%) que, por sua vez, será a controladora direta da Porto Seguro, com 70% do capital (o mercado terá 30%).
Ao Itaú Unibanco será assegurada a indicação de dois dos cinco membros no Conselho de Administração da PsiuPar. Adicionalmente, o Itaú Unibanco indicará dois dos sete membros do Conselho de Administração da Porto Seguro. A Itaú Unibanco Seguros de Automóvel e Residência S.A. passará a ser gerida pela Porto Seguro, que assim contará com as marcas Porto Seguro, Itaú Unibanco e Azul, que serão oferecidas em todos os canais de venda, por meio de diferentes produtos e serviços.
Os executivos e colaboradores do Itaú Unibanco que atuam na área de seguros de automóvel e residência serão alocados na Itaú Unibanco Seguros de Automóvel e Residência. A Porto Seguro continuará listada no Novo Mercado da BM&FBovespa. A conclusão da associação entre Itaú Unibanco e Porto Seguro depende de aprovação dos acionistas, da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e do Sistema Brasileiro de Defesa de Concorrência (SBDC).
Fonte: Portal Exame.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Justiça dos EUA Aprova Acordo antitruste para AB InBev

Um juiz federal dos EUA deu a aprovação final para o acordo com os reguladores antitruste dos EUA que libera a fusão de US$ 52 bilhões entre a belgo-brasileira InBev e a norte-americana Anheuser Busch, que deu origem no ano passado à maior cervejaria do mundo, a Anheuser-Busch InBev, ou AB InBev. O juiz do tribunal distrital dos EUA James Robertson, de Washington, rejeitou um longo processo dos críticos que queriam impedir a transação. O processo pedia que o juiz não aprovasse o acordo, alegando que este não resolvia adequadamente supostos potenciais danos competitivos ao mercado de cerveja que a fusão causaria. Pelos termos do acordo, fechado em novembro, a InBev concordou em vender sua divisão Labatt USA para obter a aprovação do governo norte-americano à transação. A divisão antitruste do Departamento de Justiça considerou que o acordo atendia ao interesse público. A InBev concluiu a compra da Anheuser-Busch após receber luz verde do Departamento de Justiça, mas o acordo com as autoridades antitruste não era final enquanto Robertson não o aprovasse. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Portal Exame.