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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Bovespa Mostra Força e Já Acumula Alta de 50% em 2009


Em mais uma demonstração de força, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) descolou da instabilidade observada em Wall Street e garantiu o quinto dia seguido de alta, marcando uma nova máxima de fechamento para o ano.

Depois de cair mais 1% durante a tarde, o Ibovespa encerrou a quarta-feira com valorização de 0,62%, aos 56.384 pontos, e giro financeiro em R$ 4,88 bilhões. Tal pontuação é a maior desde os 56.584 pontos de 8 de agosto de 2008. No ano, o indicador já ganhou 50,16%.

Segundo o gestor da Global Equity Octávio Vaz, contrariando o consenso, o mercado brasileiro passou tranquilo por um dia de realização global de lucros, no qual investidores embolsaram ganhos na Ásia, Europa e Estados Unidos.

"A atratividade do mercado brasileiro está muito grande, mesmo em comparação com outros emergentes", diz o especialista, destacando que os investidores estão apostando que, como o Brasil sofreu pouco na crise, deve crescer com mais força.

Outro sinal de crença nos ativos brasileiros, segundo Vaz, é que os investidores que estão fazendo posição agora na Bovespa estimam índice no mínimo em 58.500 pontos no final do ano, que é a diferença quanto à rentabilidade dos juros.

Ainda de acordo com Vaz, além da crença na retomada antecipada da economia brasileira, a Bovespa também parece acolher o órfão da renda fixa, que perdeu rentabilidade junto com o processo de corte na Selic.

A retomada das compras na tarde hoje seguiu uma reação no preço petróleo, que reverteu perdas e fechou em alta em Nova York e Londres. O mesmo movimento foi observado nas ações da PN da Petrobras, que subiram 0,62%, a R$ 32,32. Vale PNA ganhou 0,21%, a R$ 33,11.

Os bancos também contribuíram para os ganhos do dia. Bradesco PN garantiu alta de 1,77%, fechando aos R$ 30,35, com o terceiro maior volume do dia. Itaú Unibanco teve acréscimo de 2,01%, para R$ 34,99. E Banco do Brasil ON teve valorização de 3,33%, a R$ 25,39.

Liderando os ganhos dentro do índice, Klabin ON saltou 6,57%, para R$ 3,89. Em três dias, a ação já subiu mais de 16%. Ganho expressivo, também, para Redecard ON, que aumentou 4,41%, a R$ 28,85. JBS ON garantiu alta de 3,48%, a R$ 7,72.

No segmento de varejo, Pão de Açúcar PNA ganhou 3,0%, fechando a R$ 46,35. A varejista fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 131,72 milhões, crescimento de 155% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

Na ponta vendedora, Celesc PN registrou queda de 1,70%, para R$ 34,69. VCP PN voltou a perder valor, recuando 1,48%, para R$ 26,45, enquanto Aracruz PNB cedeu 1,65%, a R$ 3,57. Alguns investidores trocam de posições no setor, dando maior atenção à Klabin, que subiu bem menos no ano que VCP e Aracruz.

Fora do Ibovespa, destaque para o papel ON da MMX Mineração. O ativo ganhou 8,10%, para R$ 8,40, com mais de R$ 55 milhões em volume. Bom volume e forte valorização, também, para Abyara ON, que aumentou 6,94%, para R$ 4,16.

Fonte: Valor Online.

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