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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Eike Entrega OGX a Credores e Dívida de R$ 13,8 Bi é Resolvida


O empresário Eike Batista continua protagonista das maiores operações de mercado. Desta vez, porém, não foi para iniciar um novo capítulo de sua vida empresarial, mas para encerrar. Ontem, foi aprovada em assembleia geral a conversão de nada menos do que R$ 13,8 bilhões de dívidas da OGX em capital. Trata-se de todos os compromissos que a companhia tinha antes do pedido de recuperação judicial, feito há um ano. A maior operação desse tipo já realizada na América Latina.

A partir de agora essa dívida desaparece do balanço dessa nova OGX. Ou melhor, sai do lado do passivo e passa para o ativo, como reserva de capital. Tudo conforme o plano de recuperação judicial. [1]

Foi o peso desses vencimentos que levou todo o grupo EBX ao colapso, depois de anunciado ao mercado que o projeto da OGX não seria nada do imaginado, após a finalização da fase exploratória.

Também a partir de agora, a OGX, ex-estrela do império de Eike Batista, não tem mais um controlador definido. "A base acionária está completamente diluída", explicou Ricardo Knoepfelmacher ao Valor. Ele está à frente da reorganização do grupo EBX desde agosto do ano passado.

Os titulares da dívida convertida ficaram com 71,4% da OGX reestruturada. Entre eles estão os detentores dos bônus internacionais, fornecedores e a OSX, companhia do grupo criado pelo empresário para construir as plataformas e estaleiros que seriam demandados pela companhia-irmã.

Eike Batista e os minoritários da OGPar (antiga OGX) terão 28,6% da nova empresa, agora sem a dívida multibilionária. Esse percentual é dividido quase igualmente entre o empresário e os minoritários de mercado - cada qual com cerca de 14%.

A nova OGX terá aproximadamente US$ 290 milhões em dívida. Desse valor, US$ 215 milhões são referentes ao financiamento feito por parte dos detentores de bônus em debêntures conversíveis. Tal dívida, portanto, também desaparece, num segundo e mais dilutivo aumento de capital. Ao fim de todo o processo, que ainda pode levar alguns meses, os donos da nova OGX serão os bondholders que apostaram na empresa em seu pior momento, e forneceram esse crédito adicional. Eles terão 65% do capital total e votante.

Outros 25% ficarão nas mãos dos credores anteriores à recuperação judicial - ou seja os titulares dos créditos da conversão de ontem. Por fim, 10% serão divididos em fatias iguais entre os minoritários e Eike Batista, em OGpar.

Knoepfelmacher destacou que o fato de Eike ter se mostrado preocupado em resolver a questão "pela porta da frente" e de forma "desapegada" facilitou o acordo com os credores. "Foi uma solução totalmente de mercado. Sem interferência política e sem bancos públicos. Não é o trivial para Brasil."

A OGX ganhou vida nova com a reestruturação. Apenas os campos de Tubarão Martelo são avaliados pela consultoria DeGolyer and MacNaughton em US$ 1,5 bilhão.

Entretanto, para a companhia tirar o maior valor de seus ativos, ou seja, explorar o campo BS-4, ainda são necessários investimentos da ordem de R$ 800 milhões, conforme o Valor apurou. A eliminação da dívida permite que a nova OGX se alavanque em mais R$ 100 milhões, com operações tradicionais. Assim, para conseguir os recursos necessários, se quiser levar o projeto adiante, terá que vender parte de seus ativos.

O time de Knoepfelmacher deve conduzir a nova OGX, pelo menos, até o fim do processo, com a conversão da dívida nova em capital. Essa etapa terá de superar uma batalha jurídica com investidores que querem colocar recursos novos na OGX, dentro do grupo original de bondholders. Trata-se de um grupo liderado pelo fundo Autonomy. A expectativa, de quem acompanha o tema de perto, é que deve se buscar um acordo entre as partes. Não será algo simples.

Neste ano, a OGX deverá ter receita líquida superior a R$ 1 bilhão. A aderência ao plano original entre os credores, selado na véspera do Natal de 2013, por um grupo com mais de cem participantes, está em 99%, segundo Knoepfelmacher.

[1] Na verdade a dívida não passa para o ativo, mas sim para o patrimônio líquido, na forma de reserva de capital.

Fonte: Valor Econômico.

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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Site Faz Torcedor Investir em Futebol


Você sabia que pode se tornar um investidor de futebol? O Panela FC, site lançado no início deste mês, permite que qualquer um compre cotas de alguns jogadores pelo país. O detalhe que chama a atenção de interessados (tanto clubes que podem ser parceiros quanto prováveis investidores) é o preço das "mercadorias". Para se ter uma ideia, Henrique, artilheiro do Brasileirão, que disputa a Série A, é mais barato do que o volante Jonas, destaque do Sampaio Corrêa, que disputa a Segundona.

Caso o Palmeiras opte por adquirir os direitos econômicos do camisa 19 em definitivo, o custo da operação será de R$ 2 milhões. Para comprar Jonas pelo site, o valor estipulado é de R$ 3,5 milhões. Em setembro, ele chegou a ser especulado no Corinthians por menos do que isso. Outra base de comparação fica por conta de Matheus, lateral do Grêmio Barueri. Disputando a Série D, ele vale R$ 1,5 milhão.

A precificação dos atletas é o que mais assusta os interessados. O diretor-executivo do site, Diego Fernandes, explica que quem define o valor é o clube parceiro. Sua empresa fatura 20% da movimentação feita entre clube e investidor.

"O valor dos atletas é sempre definido pelo clube. Tem uma coisa que vamos deixar claro: não inventamos a roda. Há um ramo de negócios que já existe e estava fechado para meia dúzia de pessoas, agora, todo torcedor tem direito. Os atletas têm o mesmo preço do mercado, esse é o preço. Temos uma preocupação muito grande em precificar bem, porque isso define o lucro da venda futura", explica.

O problema do alto preço é que um atleta que esteja definido, por exemplo, com o valor de R$ 3,5 milhões, só gerará lucro caso seja vendido por mais do que isso. E o site, por enquanto, trabalha com clubes de menor expressão no cenário nacional, como Gama, Piauí, Horizonte, Grêmio Barueri, CSA e Potiguar. Há a promessa de que clubes argentinos entrem no negócio e aumentem a gama de times internacionais, que, hoje, conta com portugueses.

O plano de Diego é seguir as conversas com clubes grandes para que jogadores com grande talento possam ficar por mais tempo no país.

"Hoje, o futebol vive um momento delicado. Veja quantos times estão devendo salário, quantos não cumprem o que prometem, vários sem patrocinadores e com dificuldades em geral. Por isso, o site pode ajudar o futebol brasileiro. Imagina se o São Paulo fosse nosso parceiro e conseguisse vender o Lucas para o seu torcedor. Ele poderia ficar por mais um tempo aqui antes de sair", completou.

"Mas sabemos que a política em clubes grandes é muito complicada, por isso encontramos algumas dificuldades", finalizou.

Problemas com a Lei

Amparados por Gislaine Nunes, famosa advogada do meio do futebol, Diego e seus companheiros de trabalho acreditam não enfrentar problemas com a Fifa, que determinou que investidores não podem ser donos de direitos econômicos, tampouco com a possibilidade da ilegalidade de a ação ser encarada como uma bolsa de valores.

"A Fifa critica o fato do monopólio. E a gente não vai fazer isso. Cada pessoa poderá comprar apenas R$ 5 mil de cada atleta. E não funcionamos como bolsa de valores, nós apenas demos liquidez a algo que já existe. Porque, de acordo com as leis do mercado brasileiro, um empresário pode comprar e o torcedor não?", afirmou.

Reportagem da Exame, no entanto, entrevistou  especialistas em direito esportivo internacional, como Eduardo Carlezzo. Ele afirmou que há irregularidade na captação de recursos sem registro na Comissão de Valores Mobiliários.

No caso da Fifa, a entidade máxima do futebol dá o prazo de adequação de até quatro anos para que clubes e atletas se adequem à nova norma. 

Fonte: UOL Esportes.

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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

PeTrobrás: O Esquema de Desvio na Maior Empresa Brasileira



Acusado de ser o operador financeiro do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro rastreado pela operação Lava-Jato na diretoria de Abastecimento da Petrobras, o doleiro Alberto Youssef afirmou em interrogatório à Justiça Federal do Paraná que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto e o lobista Fernando Soares - ligado ao PMDB, segundo a investigação - operavam esquemas paralelos que correspondiam a 60% dos desvios de recursos na Petrobras: "Eu não operei em outra diretoria, mas eu sei que existiam os mesmos moldes em outras diretorias", afirmou. Questionado pelo juiz como tinha conhecimento dos outros supostos esquemas, explicou: "Eu sei por conta dos próprios empreiteiros, os próprios operadores, no caso o Fernando Soares. Em todas as áreas, tanto na internacional como na de serviços", respondeu.

Youssef foi categórico ao afirmar que Vaccari e Soares atuavam também na diretoria de Abastecimento: "Sim eles operavam também".

Youssef afirmou que os políticos envolvidos na nomeação de Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da Petrobras em 2004 travaram a pauta do Congresso por três meses, de modo a forçar o então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a homologar a nomeação.

"Na época era o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele ficou louco, teve que ceder e realmente empossar o Paulo Roberto na diretoria de Abastecimento", afirmou.

Ex-diretor da Petrobras por oito anos, Costa admitiu em juízo que foi indicado pelo PP e explicou durante interrogatório que 3% do valor dos contratos eram para propina dos "agentes políticos", e que as obras chegavam a ter superfaturamento de 20%: "Quem não pagava não participava", disse. "Na área de petróleo e gás essas empresas, normalmente entre os custos indiretos e o seu lucro, o chamado BDI, elas colocam algo entre 10% a 20% dependendo da obra, dos riscos, da condição do projeto. Nas obras da Petrobras o BDI era 15%, por exemplo, então se colocava 3% a mais alocado para agentes políticos", descreveu ao juiz Sergio Moro, que não decretou segredo de Justiça nos depoimentos dos réus - registrados em vídeo - por entender tratar-se de assunto de interesse público.

Youssef resumiu o "fracionamento" da propina que seria paga com recursos da Petrobras: "Eram 1% de todos os contratos, 30% para doutor Paulo Roberto, 60% para agentes políticos, 5% para mim e 5% era para João Claudio Genu", explicou. Genu, condenado no mensalão por corrupção e lavagem de dinheiro, era assessor parlamentar do PP.

Ele descreveu detalhes do que afirmou ser um esquema de cartel envolvendo 13 empresas, entre as quais as maiores construtoras do país: Camargo Corrêa, OAS, UTC, Odebrecht, Queiroz Galvão, Toyo Setal, Galvão Engenharia, Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, Engevix, Tomé Engenharia, Jaraguá Equipamentos e Engesa. "Todas elas pagam 1% nos contratos feitos com a diretoria de Abastecimento e de 2% a 5% nos termos aditivos de contratos", relatou Youssef ao juízo criminal.

"Era entregue uma lista dos que iam participar no certame e já era dito quem ia ser o vencedor. Era repassada pelo Paulo Roberto Costa", afirmou o doleiro.

"Podia chegar de 2% a 5%, a proporção era a mesma dos repasses", esclareceu. Ele também explicou como o caixa dois era dividido: "Eram 1% de todos contratos: 30% para doutor Paulo Roberto, 60% para agentes políticos, 5% para mim e 5% era para João Claudio Genu [então assessor parlamentar do PP e do deputado federal já falecido,José Janene]", disse. Genu foi condenado no mensalão.

Youssef reputou à Odebrecht e à Toyo pagamentos de comissões praticados no exterior. Afirmou que o vice-presidente e um diretor da Camargo Corrêa também eram remunerados nos contratos fraudados. O doleiro disse que diretores da Camargo Corrêa faziam retiradas em dinheiro vivo.

Youssef contou que a propina controlada por Costa também serviu ao caixa dois de PMDB e PT. "Paulo Roberto fatiava um pouco os recebimentos de obras porque também tinha que atender o PMDB ou o PT", afirmou.

Ele disse haver ao menos outros quatro operadores que atuavam em outras diretorias e áreas da Petrobras, em esquema semelhante de corrupção.

Também confirmou que as planilhas apreendidas em seu computador pela Polícia Federal contabilizam as propinas pagas pela construtora Camargo Corrêa, via fornecedora de tubos Sanko-Sider e pelas empresas de fachada abertas por ele, como a MO Laudos e GFD. Ele disse que sua contabilidade inclui valores movimentados, comissões e repasses acertados no esquema.

Em seu relato, Costa afirmou ainda que a formação de cartéis entre as grandes empresas do país para fazer condução de obras não é exclusividade da Petrobras: " Existe em ferrovias, portos e aeroportos", afirmou

Ele falou que o "acordo prévio" entre empresas e o superfaturamento ficou evidente na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco: "Quando começou essa atividade, ficou claro para mim a existência desse acordo prévio entre as companhias em relação às obras", falou. "Existia claramente. Isso me foi dito por algumas empresas e presidentes de suas companhias de forma muito clara, que havia uma escolha de obras dentro da Petrobras e fora da Petrobras", revelou. "Por exemplo, usina hidrelétrica de tal lugar, nesse momento qual empresa está disponível para fazer? E essa cartelização obviamente que resulta num 'delta preço' [variação do valor da obra] excedente."

O ex-diretor indicou nomes de seus supostos contatos em empreiteiras: "Odebrecht, Camargo Corrêa, UTC, Andrade Gutierrez, Iesa, Engevix, Mendes Jr", listou.

Disse que tratava diretamente com diretores e presidentes dessas empresas. "Na Camargo Corrêa tratava-se com o Eduardo Leite". "OAS, Leo Pinheiro".

Afirmou que na UTC tratava com Ricardo Pessoa; Na Odebrecht com Rogério Araújo e Marcio Faria. Na Queiroz Galvão com Hildefonso Colares, afirmou.

Na Toyo Setal com Júlio Camargo. Sobre o contato na Galvão Engenharia respondeu ser pessoa chamada Herton.

Na empreiteira Andrade Gutierrez Costa disse não se recordar do nome de quem tratava inicialmente. "Depois, Paulo Dalmaso", falou.

Sobre a Iesa alegou não se recordar. "Não estou lembrando, está no depoimento do Ministério Público [Federal]".

Costa disse que o contato na Engevix era Gérson Almada e afirmou que o cartel de empreiteiras atuava em outras diretorias da Petrobras, além da de Abastecimento.

Ele indicou nomes de diretores que alega estarem envolvidos no esquema: "Na área de serviços foi o [Renato] Duque, que foi indicado na época pelo ministro da Casa Civil José Dirceu. Ele tinha essa ligação com o João Vaccari dentro desse processo do PT", afirmou. "O [Nestor] Cerveró foi indicado por um político e tinha uma ligação muito forte com o PMDB", disse.

Ao ser perguntado se Duque e Cerveró também recebiam propina, respondeu: "Claro que sim"

Procurado, o ex-presidente Lula não quis comentar as declarações. A Secretaria Nacional de Finanças do PT informou que "o secretário João Vaccari Neto nunca tratou sobre contribuições financeiras do partido, ou de qualquer outro assunto, com o sr. Paulo Roberto Costa".

O diretório nacional do PT divulgou nota de repúdio "com veemência e indignação as declarações caluniosas" de Costa.

A Odebrecht disse que "nega veementemente as alegações caluniosas feitas pelo ex-diretor da Petrobras e por doleiro réu no mesmo caso"

A Andrade Gutierrez informou que as declarações de Costa e Youssef isentam a companhia de envolvimento na investigação.

A Mendes Júnior disse que não se pronuncia sobre processos em andamento.

A Engevix diz que se colocou à disposição das autoridades e irá contribuir com a investigação.

A Sanko-Sider disse que os depoimentos mostram que a empresa foi equivocadamente acusada.

Uma fonte próxima à Iesa disse que Costa não lembrou o nome do contato na empresa porque ele [o contato] nunca existiu.

Procuradas pela reportagem, OAS e UTC não se pronunciaram.

O Consórcio CNCC afirmou repudiar as acusações sem prova contra o consórcio e seus executivos. Representantes de Toyo, Tomé Engenharia, Jaraguá Equipamentos e Engesa não foram localizados.

Fonte: Valor Econômico.

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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Pesquisa para Tese de Doutoramento



Prezado estudante ou profissional da Contabilidade, 

Este é o instrumento utilizado para coleta de dados da tese de doutorado de Edzana Roberta Ferreira da Cunha Vieira Lucena, aluna do Programa Multi-Institucional e Inter-regional de Pós Graduação em Ciências Contábeis – UnB, UFPB e UFRN, orientada pelo Professor Dr. César Augusto Tibúrcio Silva. Para alcançar os objetivos da tese, vimos solicitar a colaboração do (a) senhor (a), estudante de Ciências Contábeis ou profissional Contábil, para responder o questionário.

Os dados fornecidos serão utilizados para fins estritamente científicos, em nenhum momento serão divulgados os nomes dos respondentes. O êxito da pesquisa depende da integridade das respostas do (a) senhor (a), assim é necessária total atenção na leitura.

Os respondentes concorrerão ao sorteio de uma TV Samsung UN32FH5203G LED Plana 32 Polegadas. 

Para participar do sorteio você deve informar seu e-mail e telefone para contato, com código de área,  e RESPONDER TODAS AS QUESTÕES desta pesquisa. O sorteio será realizado após a finalização do processo de coleta de dados, através de uma comparação entre o bilhete sorteado para o 1º prêmio da loteria federal do dia 17/12/2014 e o telefone de contato do respondente.  O respondente premiado receberá em sua residência, sem nenhum custo adicional, a TV sorteada ou o valor do prêmio em dinheiro. Os 5 números do bilhete sorteado para o 1º prêmio serão comparados, na sequência, com os 5 últimos números dos telefones dos respondentes. Será considerado vencedor do sorteio o respondente que possuir os 5 últimos números do telefone iguais aos 5 números do sorteio (considerando a sequencia do bilhete e do telefone) ou, caso não haja vencedor, o que possuir maior paridade. Neste caso, a comparação será realizada do último número para o primeiro dos telefones. O que obtiver uma maior sequência igual ao do sorteio da loteria federal será considerado vencedor. Persistindo o empate, será considerado vencedor o que obtiver o próximo número da sequência mais próximo do sorteado. Havendo empate por números de telefones iguais (com códigos de área diferentes), será considerado vencedor o que respondeu o questionário primeiro.

Desde já, agradecemos a participação! 

Link para responder ao questionário:

Atenciosamente,

César Augusto Tibúrcio Silva
Professor do Programa Multi-Institucional e Inter-regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis – UnB, UFPB e UFRN 

Edzana Roberta Ferreira da Cunha Vieira Lucena
Doutoranda do Programa Multi-Institucional e Inter-regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis – UnB, UFPB e UFRN

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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Avaliação de Empresas e Assimetria de Informação



O último número da Revista de Administração da USP (RAUSP), publicado neste mês de setembro, conta com um artigo de minha coautria que retrata a influência da assimetria de informação no processo de avaliação de empresas no Brasil, com o uso do modelo de Ohlson (1995).

Como proxy de assimetria de informação foi utilizado o modelo EHO (2002), que estima a probability of informed trading (PIN). 

Abaixo seguem informações do artigo e, em seguida, o link para seu download e leitura na íntegra.


Avaliação de empresas e probabilidade de negociação com informação privilegiada no mercado brasileiro de capitais

Autores: Luiz Felipe de Araújo Pontes Girão, Orleans Silva Martins e Edilson Paulo
Emails: luizfelipe@ccsa.ufpb.br, orleansmartins@yahoo.com.br, e.paulo@uol.com.br

Resumo
O objetivo no estudo apresentado neste artigo foi investigar a influência da assimetria de informação na avaliação de empresas no mercado brasileiro de capitais. Para tanto, foi realizado um estudo com base na mensuração da assimetria de informação na negociação de ações e no modelo de avaliação de empresas proposto por Ohlson (1995). Analisou-se a relação da assimetria informacional e os preços de 198 ações listadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa), durante os quatro trimestres do ano de 2011. Os resultados sugerem que a assimetria de informações tem conteúdo informacional adicional na avaliação de empresas, principalmente para aquelas companhias não listadas nos segmentos diferenciados de governança corporativa.
Palavras-chave: modelo de Ohlson, assimetria de informação, probabilidade de negociação com informação privilegiada, valuation.

Artigo na íntegra AQUI.

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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Capital Externo na BM&FBovespa Bate Recorde


O investidor estrangeiro parece não estar nem um pouco preocupado com a corrida ao Palácio do Planalto. Enquanto o Ibovespa oscila ao sabor das pesquisas eleitorais, o fluxo de capital externo rumo à BM&FBovespa não para de crescer e acaba de bater seu recorde histórico.

Segundo o último dado divulgado pela bolsa, os estrangeiros já compraram mais de R$ 21 bilhões em ações brasileiras neste ano, até sexta-feira (19). O montante supera os R$ 20,596 bilhões de capital estrangeiro que entraram na Bovespa em todo o ano de 2009, o maior fluxo registrado pela bolsa até agora.

Embora o Ibovespa acumule baixa de 7,7% em setembro, reflexo da reversão de expectativas sobre a corrida presidencial, diante da recuperação de Dilma Rousseff nas pesquisas, o fluxo de capital externo no mês está positivo em R$ 3,6 bilhões.

"O estrangeiro aparece quase sempre na ponta compradora. Ele é quem tem dado saída ao investidor local, que está mais focado na especulação eleitoral", comenta um experiente operador de uma corretora brasileira.

"O que o estrangeiro está fazendo no mercado brasileiro é arbitragem com taxa de juros", explica o executivo de uma grande corretora internacional. "Com o juro praticamente zero nos Estados Unidos e Europa, esse investidor busca rendimento aqui", afirma a fonte. Segundo esse executivo, a estratégia de investimento dos estrangeiros é toda "travada", ou seja, independe do rumo da bolsa. Para isso, os investidores utilizam combinações que envolvem ações, opções e derivativos, como o contrato futuro de Ibovespa.

"O estrangeiro está sempre hedgeado [protegido]. No fim das contas, o que ele faz é estabelecer uma taxa de juros de sua aplicação no período definido para aquela operação durar." Além do fluxo de capital externo no mercado à vista - compra direta de ações - outro termômetro muito observado pelos operadores para monitorar o posicionamento do estrangeiro é o saldo de contratos futuros de Ibovespa na BM&F.

Segundo o último dado da bolsa, o estrangeiro mantinha até segunda-feira (22) saldo de 68,5 mil contratos de compra de Ibovespa Futuro. Em outras palavras, a aposta predominante desse investidor ainda é de alta da bolsa.

Enquanto o estrangeiro segue na compra, a bolsa brasileira registrou ontem sua quinta baixa consecutiva, em meio ao clima de tensão no exterior e à volatilidade provocada pelas incertezas sobre a corrida presidencial.

O Ibovespa fechou em baixa de 0,49%, aos 56.540 pontos. O mercado - leia-se o investidor local - preferiu manter a cautela antes da divulgação de novos levantamentos sobre a corrida presidencial.

O mais aguardado, do Ibope, saiu após o fechamento da bolsa e reiterou o quadro observado em pesquisas anteriores: de empate entre Marina Silva e Dilma Rousseff no segundo turno. Nesta pesquisa, ambas aparecem com 41% das preferências de voto. Outra pesquisa divulgada ontem, logo na abertura da bolsa, foi produzida pelo instituto MDA. O levantamento também mostrou empate, porém com leve vantagem de Dilma (42%) sobre Marina (41%).

Para o gestor da Guide Investimentos, Luis Gustavo Pereira, a reação do mercado à pesquisa MDA foi moderada porque os investidores já anteciparam na segunda-feira, com base em rumores originados de pesquisas "clones", que Dilma apareceria à frente de Marina. "Essa melhora de Dilma foi antecipada. Mas a bolsa deve continuar volátil porque temos mais pesquisas para sair nos próximos dias", comentou.

Entre as principais ações do Ibovespa, quase todas fecharam no vermelho: Itaú PN (-0,48%, a R$ 37,06), Petrobras PN (-2,23%, a R$ 20,13), Bradesco PN (-0,82%, a R$ 37,38) e Ambev ON (-0,30%, para R$ 16,39).

A exceção foi Vale PNA (0,71%, a R$ 24,04). A mineradora recuperou parte das perdas de segunda-feira, quando declarações do ministro das Finanças da China, Lou Jiwei, de que o governo chinês não fará mudanças drásticas em suas políticas apenas por causa da fraqueza de um indicador, deixaram os investidores preocupados.

Contrariando as expectativas, o índice de atividade (PMI) preliminar da China, medido pelo HSBC, avançou de 50,2 pontos em agosto para 50,5 pontos em setembro.

No noticiário corporativo, o destaque do dia foi o credenciamento para o leilão de licenças de serviços da quarta geração (4G) da telefonia móvel na faixa de 700 megahertz (Mhz). Quatro operadoras - Claro, Vivo, TIM e Algar Telecom (CTBC) - anunciaram sua participação na disputa, que acontecerá no dia 30.

A Oi decidiu não participar por considerar que a atual frequência, de 2,5 Mhz, já atende a necessidade de seus clientes e as obrigações de cobertura até 2017. "A Oi preferiu ser defensiva neste momento. Ao que parece, eles querem arrumar a casa antes de pensar em novos investimentos", avalia Pereira.

"Outra possibilidade é a Oi comprar ativos no futuro que possuam essa frequência. Vamos esperar os próximos passos de consolidação do setor." A Oi contratou o BTG Pactual no mês passado para avaliar uma proposta de compra da TIM e fatiamento da empresa entre as concorrentes Claro e Vivo. TIM ON subiu 1,18%, Oi PN ganhou 1,16% e Vivo PN caiu 1,02%.

A lista de maiores baixas trouxe Eletrobras PNB (-2,86%), PDG Realty ON (-2,43%) e Rossi ON (-2,38%). Na ponta positiva ficaram Marfrig ON (3,95%), Ecorodovias ON (2,92%) e Marcopolo PN (2,17%).

Fonte: Valor Econômico.

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