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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Métodos Quantitativos em Contabilidade: A Contabilometria



O comportamento humano, pessoal, individual, limitado, não pode servir de parâmetro para comportamentos e atitudes econômicas, aplicados ao conjunto das sociedades e empresas, sem meios técnicos e científicos. Nas palavras (1) de Lopes de Sá (1997 apud Silva e Martins 2009, p. 171):

"A Contabilidade não mais poderia confinar-se ao estudo de fatos apenas sucedidos, mas, deveria, sim, dedicar-se ao conhecimento das causas dos acontecimentos, partindo das bases de uma Ciência pura competente para subsidiar modelos que posteriormente seriam adaptados para aplicações, mas, sem haver preocupação primordial com estas."

As técnicas contábeis suportadas pela Matemática e Estatística não são provenientes da prática cotidiana somente, são oriundas de estudos científicos, que requerem por isso procedimentos lógicos e permanentes. São provenientes de pesquisa, elaboração intelectual e comprovação. Não pode ser algo que saia somente das convicções e necessidades imediatas de um indivíduo prático. Conforme se posicionou Bedone (1987, p.9 apud Silva e Martins 2009, p.131) quando se referia ao currículo mínimo para um profissional de Contabilidade: 

"[...] aprender a estudar as teorias e técnicas que lhes são pertinentes e a aproveitar ao máximo as aquisições que a aprendizagem em serviço vai ensejar".

A análise de regressão atém-se ao estudo da dependência de uma variável, a variável dependente, em relação a uma ou mais variáveis, as variáveis explicativas, com objetivo de estimar e projetar a média de determinada população ou valor médio da dependente em termos dos valores conhecidos (amostragem), das variáveis explicativas.

As empresas, dos mais distintos setores, têm diferentes percepções sobre os mercados em que atuam. Porque as empresas dão tratamento diferenciado (umas em relação às outras) aos dados coletados para a produção de informações econômicas, administrativas e contábeis. Cabe ao profissional de Contabilidade empenhar-se em sua proficiência, o que acabará por suprir as demandas de uma economia moderna e integrada com o restante do mundo em que, na área de Contabilidade, o mero formalismo fiscal não bastará para explicá-la. De acordo com Cerboni (Shcmidt 2000 apud Silva e Martins 2009, p. 69):

"O campo de atuação da Contabilidade determinado pela Escola Personalista, engloba toda administração da entidade. Além das funções tradicionais da Contabilidade, deve incluir o estudo de toda organização e suas funções administrativas e o estudo da matemática aplicada, o que tornaria a Contabilidade uma disciplina de vastíssimo conteúdo."

Mesmo que a informação fosse dominada por todos e ao mesmo tempo, em função das diferentes percepções sobre ciências, técnicas e sociedades, os agentes econômicos dariam tratamento diferenciado a ela (informação) e realmente o dão, produzindo resultados também diferenciados. Portanto, o risco identificado para uma empresa pode diferir para sua concorrente mais próxima. Afinal, é preciso considerar que todas as leis econômicas, são leis de probabilidade, portanto, não apresentam relações econômicas e matemáticas exatas.

Os métodos quantitativos podem, se utilizados corretamente, fornecer, sob diferentes possibilidades (projetar possibilidades, não certezas), soluções e explicações variadas e adequadas para o cotidiano das empresas, que influenciarão no processo de tomada de decisão, oferecendo um conjunto de dados que poderão ser trabalhados com o objetivo de produzir informações confiáveis e na proposição de alternativas estritamente técnicas, referentes à administração da estrutura de custos (por exemplo) como base para uma produção otimizada.

Fonte: Administradores.com.

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