Informações sobre Contabilidade, Atuária, Economia e Finanças.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Preço da Ação, Disclosure e Assimetria de Informação: O Caso OGX


No último número da Revista Universo Contábil consta uma de minhas pesquisas sobre assimetria de informação, desenvolvida com os professores Luiz Felipe Pontes de Araújo Girão e Edilson Paulo.

Preço da Ação, Disclosure e Assimetria de Informação: O Caso OGX

Resumo
Este estudo investigou a relação entre o preço da ação, a divulgação de informações corporativas e a probabilidade de negociação com informação privilegiada (PIN) da OGX entre os anos de 2008 e 2014. Para isso, apoiou-se em uma revisão de literatura sobre os reflexos da disclosure e da assimetria de informação sobre o preço da ação, analisando 1.631 dias de negociação por meio de modelos de microestrutura de mercado, correlação e regressão. Nos resultados, verificou-se que o índice de disclosure apresentou relação negativa com o preço e não afetou a assimetria de informação. Quanto à cada tipo de informação, o preço foi positivamente afetado pelas notícias no site da empresa e comunicados ao mercado, e negativamente pelos fatos relevantes e formulários ICVM 358. Já a assimetria de informação foi influenciada positivamente apenas pelas informações financeiras trimestrais. Ainda, observou-se que o mercado precificou a PIN apenas até meados de 2011, quando houve uma quebra estrutural na variável preço.

O trabalho na íntegra pode ser obtido AQUI.

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

As Profissões em Alta e em Baixa no Brasil para 2016




Recentemente o Infomoney publicou uma matéria com uma pesquisa realizada pela empresa de recrutamentos Wyser, destacando as profissões em alta e em baixa para 2016. Abaixo estão as profissões com seus destaques.




















Fonte: Infomoney.




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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Como Avaliar um Artigo Científico?


A Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC), em parceria com a Elsevier, publicou recentemente um webinar sobre como avaliar artigos científicos para periódicos. 

Intitulado "How to review a manuscript: step by step guide", ele possui cerca de 15 minutos e é narrado em português. 

Esta sessão apresenta um panorama dos principais passos a serem seguidos na avaliação de um manuscrito, com foco no papel do parecerista. Assista o vídeo abaixo:


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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Mestrado e Doutorado em Contabilidade



Já estão disponíveis os Editais do Processo Seletivo 2016 do PPGCC/UFPB para os seus cursos de Mestrado Acadêmico e de Doutorado.

As inscrições estarão abertas entre 02/10 e 16/10/2015.

Estão sendo oferecidas até 16 (dezesseis) vagas para o Mestrado e até 9 (nove) vagas para o Doutorado.

Mais informações podem ser obtidas nos Editais que estão disponíveis na aba Processo Seletivo/2016 (AQUI) e na Secretaria do PPGCC.

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terça-feira, 6 de outubro de 2015

A Academia Tropical: Uma Crítica ao Produtivismo Acadêmico


No último mês de julho foi publicada uma reportagem na revista Carta Capital (apesar de eu não gostar da revista) que, mais uma vez, evidencia algumas preocupações que tenho destacado há algum tempo. No modelo atual de "produtivismo" acadêmico, naturalmente o ser humano se adéqua ao sistema e aprende a sobreviver com ele. Apesar de não concordar completamente com o texto, ele faz importantes observações. Abaixo está a reportagem completa.

A Academia Tropical

O campo científico da Administração cresceu vigorosamente nas duas últimas décadas. Há hoje, no Brasil, 78 programas de pós-graduação para formação de mestres e doutores. Esses programas contam com cerca de 1,2 mil professores e produzem por ano quase 1,4 mil dissertações de mestrado e mais de 200 teses de doutorado. Anualmente, mais de 4 mil trabalhos são apresentados em duas dúzias de eventos acadêmicos, geralmente em aprazíveis cidades litorâneas e bucólicas estâncias nas montanhas. O campo conta cerca de 80 periódicos científicos, os quais somados publicam, aproximadamente, 2 mil artigos por ano. Informação relevante: parte considerável do sistema é bancada por recursos públicos.

Dado que a Administração é uma ciência aplicada, supõe-se que o dinheiro investido seja utilizado de forma honesta e eficiente para ajudar o País a superar sua vexatória incompetência gerencial. Mas a qualidade e o impacto social da produção acadêmica da área são decepcionantes. As reflexões revelam fraquezas metodológicas, baixa capacidade de construção de teorias e afastamento da realidade brasileira.

Em uma tese de doutorado defendida em junho na FGV-Eaesp, sob a orientação do colega Rafael Alcadipani, Paulo Marcelo Ferraresi Pegino analisou com lupa crítica nosso estranho modo de produzir ciência. O pesquisador aferiu a produção de 168 pesquisadores, bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), supostamente a nata da área de Administração. Os resultados são preocupantes.

Primeiro, sobra quantidade e falta qualidade. No período analisado por Pegino, cada pesquisador publicou em média um artigo por trimestre. O mais produtivo atingiu a impressionante marca de dois por mês. Por outro lado, os pesquisadores levam em média dez anos para publicar em periódico de alta qualidade.

Segundo, emergiu da pesquisa de campo uma prática heterodoxa de divisão do trabalho: os mais jovens (alunos de mestrados e doutorados) pesquisam e escrevem e os mais velhos (professores doutores), assinam. No período analisado, dois terços da produção científica dos pesquisadores foram gerados por orientados. Os orientadores aparecem como primeiros autores apenas em 16% dos trabalhos. Em suma, os textos científicos são produto de uma linha de montagem voltada para a geração em massa de artigos de baixo impacto e qualidade duvidosa.

As entrevistas realizadas por Pegino com pesquisadores e alunos de doutorados revelam o funcionamento da máquina. As diretrizes de produção vêm de Brasília e são desdobradas em cada unidade industrial. Nas fábricas, os capatazes põem seus servos a trabalhar. Trechos das entrevistas revelam uma dura realidade: a pressão permanente por produção e a reação de professores e estudantes. O mercado é muito competitivo e pouco seletivo, mais importa a quantidade que a qualidade. Os mais velhos respondem como podem ao sistema, frequentemente empregando artifícios criativos para atender às metas de produção. Os mais jovens se submetem. Quem não produz é condenado ao desterro. Alguns pesquisadores se esmeram na adaptação, tirando o máximo rendimento de suas fábricas e de seus servos. Outros, sabe-se bem, se refugiam na nostalgia de tempos passados e empregam sofisticada retórica para defender sua zona de conforto. Aqui e acolá, surgem casos exóticos: alunos que parecem fazer trabalho de ghost-writer e doutorandos que orientam mestrandos.

A tentativa de transformar a lerda e improdutiva academia tropical em máquina do conhecimento parece ter gerado uma linha de montagem cara e anacrônica, comandada (segundo palavras dos entrevistados de Pegino) por pseudopesquisadores, orientadores fantasmas, picaretas, primas-donas e cafetões acadêmicos. Um dos pesquisadores ouvidos criticou a fixação dos colegas com o acúmulo quantitativo de publicações e a dificuldade para veicular artigos em periódicos de alta qualidade: “(É) igual ao carnaval de Salvador: o cara está muito mais preocupado em quantas ele esteve [...] do que com a qualidade da mulherada que ele pegou, entendeu? [...] só que é o seguinte, meu amigo, pra pegar baranga é um minuto de conversa, pra pegar gata tem de conversar, tem de levar”. Bonito, não? Sem comentários.

Fonte: Carta Capital.

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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Bill Gates pede mais Baixas Contábeis na Petrobrás


A Petrobras pode ser obrigada a fazer uma baixa contábil adicional de até US$ 14 bilhões em seus ativos, representando o custo da inflação aplicado aos contratos firmados com o cartel de empreiteiras da Lava-Jato entre 2004 e 2012, afirmou o processo movido pela Fundação Bill & Melinda Gates e pelo fundo de investimentos WGI Emerging Markets contra a Petrobras nos Estados Unidos.

A Petrobras fez uma baixa contábil de aproximadamente US$ 2,5 bilhões no seu balanço de 2014, correspondendo à aplicação do percentual de 3% aos US$ 81,4 bilhões em contratos com o cartel de empreiteiras descoberto pela Lava-Jato entre 2004 e abril de 2012.

O percentual utilizado foi indicado pelos delatores do esquema nos depoimentos prestados às autoridades. Segundo o processo, porém, o valor dos ativos da Petrobras ainda está inflado e a companhia deve ser forçada a fazer novos ajustes. Isso porque a baixa contábil feita no balanço de 2014 não aplicou o custo da inflação no período à baixa contábil feita no balanço de 2014 não aplicou o custo da inflação no período à baixa contábil, de 17%. Dessa forma, defendem que seja feita uma nova baixa, representando a aplicação dos 17% aos US$ 81,4 bilhões dos contratos.

A ação ajuizada ontem (24/09/2015), quinta-feiram à noite contra a Petrobras pela fundação e pelo fundo de investimentos é o 16º processo individual contra a estatal nos Estados Unidos. Os processos correm no mesmo tribunal da ação coletiva, que também busca ressarcir perdas com ações da Petrobras. A estatal é acusada de violar as leis do mercado de capitais dos Estados Unidos, devido aos esquemas de corrupção que inflaram os valores dos ativos.

Além da Petrobras, a auditoria Pricewaterhouse (PwC) também está sendo processada por não ter identificado os erros nos balanços da companhia até o ano passado.

Fonte: Valor Econômico.

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