Informações sobre Contabilidade, Atuária, Economia e Finanças.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Avon Acha Sinais de Propina no Brasil, diz Jornal




A Avon realiza investigação interna sobre possível suborno a autoridades estrangeiras em suas operações. A operação começou na China e, agora, a empresa descobriu mais potenciais irregularidades, com evidências de pagamentos impróprios a funcionários públicos de vários países além da China, segundo reportagem do Wall Strret Journal.

Os investigadores internos da Avon teriam identificado milhões de dólares de pagamentos questionáveis a autoridades no Brasil, México, Argentina, Índia e Japão, segundo afirmação de uma fonte não identificado ao WSJ. A possível irregularidade remonta a até 2004 e ocorreu até o ano passado.

A Avon informou à comissão de valores mobiliários americana que demitiu seu ex-diretor mundial de auditoria e segurança interna e três dos principais executivos na China, por causa de subornos no país que incluíam pagamento de despesas de viagem e diversão para autoridades. Os executivos haviam sido suspensos em 2010. 

Fonte: Portal Exame.

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Brasileiro Paga Imposto 24 Horas por Dia



Que cada brasileiro - independente de onde esteja - paga imposto, não é novidade, mas, somado o que foi pago durante todo ano é de causar arrepios. Isso porque ainda estamos em maio. Para se ter uma ideia do montante, o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), nesta quarta (4) bateu a marca de R$ 500 bilhões recolhidos. Em níveis federal, estadual e municipal. O valor representa a quantia de R$ 2500,00 pagos por cada brasileiro desde o início do ano.

A estimativa é de que, até o fim do ano, o montante seja de, aproximadamente, R$ 1,4 trilhão. Segundo o economista e professor universitário, Demilson Aguiar, o fisco não para de arrecadar. Ele contesta que o governo em geral nunca tem o dinheiro para nada. Sabemos para onde o recurso vai, mas não sabemos como ele retorna à população", disse Aguiar.

Sobre o Impostômetro, ele explicou que tem o objetivo de despertar a atenção da população quanto à tributação elevada. O apontamento é que a elevação dos impostos é absorvida pela maior despesa pública. Mas, por outro lado os serviços necessários não evoluem na mesma intensidade. Aguiar questiona que o governo precisa gastar menos e melhor e tem de pensar no montante da carga tributária, pois, por mais que tenha impacto da inflação e o país cresça, esse sistema é maior do que a soma desses dois efeitos juntos.

Ele afirma que nos últimos cinco anos o peso do Leão nas contas do contribuinte inflou 40%, mesmo com impacto inflacionário. "Poucos prestam a atenção, mas quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o balanço do Produto Interno Bruto (PIB), o valor adicionado é sempre menor do que a soma das alíquotas."

Outro exemplo simples de entender, explicado pelo professor é que diariamente, do momento que acordamos até a hora em que vamos dormir, assumimos despesas que, na maioria das vezes, não são percebidas. A cada produto consumido ou serviço utilizado e até mesmo, e principalmente, na atividade produtiva realizada são embutidos em preços e nos rendimentos, impostos, contribuições e taxas.

Apesar dessa convivência diária com a chamada carga tributária, a maioria dos contribuintes, entre pessoas físicas ou jurídicas que têm de pagar tributos, desconhece o que significam cada um de seus componentes e a diferença entre eles.

Existe até o costume de se generalizar, nomeando tudo simplesmente como imposto, quando, na verdade, o imposto é apenas um dos três tipos de tributos existentes. Basicamente, existem os tributos diretos, que incidem sobre a renda e o patrimônio, e os tributos indiretos, que incidem sobre o consumo.

Na primeira categoria, estão o Imposto de Renda (IR), o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), a contribuição à Previdência, entre outros. Na segunda, estão o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), cobrado em quase todos os produtos comercializados, e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), que integra os custos das indústrias, por exemplo.

Há ainda as três modalidades de tributos, que podem se enquadrar como diretos ou como indiretos: Imposto: pagamento realizado pelo contribuinte para custear a máquina pública, isto é, gerar o orçamento do Estado.

Na teoria, os recursos arrecadados pelo Estado por meio dos impostos deveriam ser revertidos para o bem comum, para investimentos e custeio de bens públicos, como saúde, educação ou segurança pública. No entanto, na prática, como o imposto não está vinculado ao destino das verbas, ao contrário de taxas e contribuições, pagá-lo não dá garantia de retorno. No caso do imposto sobre propriedade de veículos, o IPVA, por exemplo, o pagamento não implica que o dinheiro será efetivamente revertido para melhoria das rodovias. A contribuição pode ser especial ou de melhoria. A primeira possui uma destinação específica para um determinado grupo ou atividade, como a do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). A segunda se refere a algum projeto/obra de melhoria que pode resultar em algum benefício ao cidadão.

Além desses tributos, previstos no Código Tributário Brasileiro, existe o empréstimo compulsório, que foi acrescentado pelo Supremo Tribunal Federal. Essa modalidade é uma espécie de tomada de dinheiro, a título de empréstimo, que o Governo faz em determinadas situações de emergência, para futuramente restituí-lo ao cidadão. Somente a União pode determiná-lo.

Fonte: Circuito Mato Grosso.

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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os Primeiros Passos Rumo à Profissão Contábil

Estágios e programas de trainee abrem as portas do mercado de trabalho para estudantes de Ciências Contábeis.

Encurtar a distância entre a faculdade e o mercado de trabalho. Com este objetivo, estudantes de Ciências Contábeis recorrem aos estágios e programas de trainee para dar os primeiros passos na profissão. Além de exercer a contabilidade desde cedo, eles têm a oportunidade de relacionar o conhecimento adquirido no ofício com a rotina acadêmica. Mais do que uma remuneração ao final do mês, o esforço realizado para conciliar aula e jornada laboral gera reflexos no futuro. Um início de carreira precoce pode ser determinante para a pavimentação de uma trajetória bem-sucedida.

Estudante do terceiro semestre da graduação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Morgana Belardinelli, 20 anos, destaca que o grau de exigência dos empregadores é alto até mesmo para os aprendizes. “É essencial tu fazeres estágios antes de se formar. Tenho amigas que resolveram buscar uma vaga tarde e estão com dificuldade de encontrar devido à falta de experiência. Por isso, quanto mais bagagem tu tiveres, melhor”, atesta a estagiária da Dell. Responsável pela contabilização de exportações e importações, Morgana chegou a atuar por nove meses em um escritório contábil antes de chegar à multinacional. Na companhia, ela recebe acompanhamento de uma funcionária, a madrinha, encarregada de ensinar e supervisionar a função.

Uma série de fatores influencia a escolha das organizações na hora de escolher alguém como estagiário ou trainee. A gana por aprendizado aliada ao conhecimento técnico constitui-se na fórmula ideal para fisgar os contratantes. Desta forma, o conhecimento do modelo de normas internacionais, o domínio dos processos digitais e as habilidades gerenciais são alguns dos itens-chave nos processos seletivos. “O pretendente que já possui uma base desses sistemas tem um diferencial. Os estudantes atentos às mudanças que a contabilidade vem passando, chegam com um handicap maior no mercado”, analisa o vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Rio Grande do Sul (ABRH-RS), Orian Kubaski.

A visão empreendedora foi crucial para que Patrícia Oliveira, 20 anos, fosse efetivada como trainee da PricewaterhouseCoopers (PwC). Atualmente no sétimo semestre do curso na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), a jovem chegou a administrar uma empresa de recarga de cartuchos junto com o irmão. A experiência prévia foi ratificada através do bom desempenho nas avaliações e entrevistas. Em 2010, ela obteve uma das 500 posições abertas pela PwC em todo o País. Na ocasião, 18 mil pessoas inscreveram-se na seleção.

Devido às tarefas como auditora, Patrícia possui uma rotina atribulada. Seja no Interior do Estado, Curitiba ou São Paulo, o local de realização das tarefas varia constantemente. “A principal dificuldade que tenho é controlar as faltas na faculdade. Como viajamos muito, perdemos algumas aulas. Mas quando tenho prova, sempre converso com o pessoal da empresa. Eles entendem isso e acabam dando prioridade para quem já está formado”, conta, mencionando que a vivência prática a está ajudando nos estudos.

A dois passos da sociedade

Ao ser contratada como trainee da Ernst & Young Terco em 2000, a carioca Raquel Cerqueira, então com 20 anos de idade, já tinha em mente o esboço de como seria sua trajetória profissional. Desde o momento em que foi admitida no escritório da empresa em Porto Alegre, ela começou a traçar metas e conjeturar seu futuro dentro da companhia. Mesmo em início de carreira, um objetivo em especial lhe atraía: tornar-se sócia.

Onze anos depois, a atual gerente sênior está a dois passos de alcançar o topo. Apenas a função de sênior executivo a separa de figurar entre os integrantes da sociedade. Mas até chegar a essa condição, a auditora percorreu um longo caminho. Formada em Ciências Contábeis pela Ufrgs, Raquel exerceu as atividades de assistente, sênior e gerente. Satisfeita com sua evolução no trabalho, ela sequer cogita trocar de empresa ou área de atuação. “Estou muito realizada. Esta é uma carreira que vale a pena, mas tu precisas te dedicar e também investir um pouco do teu tempo pessoal”, diz Raquel, que veio para a Capital gaúcha ainda na infância, com a família.

A posição conquistada dentro da companhia acabou rendendo à funcionária novas atribuições. Entre elas, a participação nos processos seletivos. A cada ano, Raquel depara-se com candidatos em situação idêntica à sua uma década atrás. “Eu sempre digo para os pretendentes que um dia estive no lugar deles. Tento mostrar para eles que, demonstrando vontade, todos são capazes”, relata.

Oferta de estágios é vasta

Responsáveis por fazer o meio de campo entre estudante e empregador, as centrais de estágios oferecem uma ampla relação de vagas na área de Ciências Contábeis. Com oportunidades de trabalho disponíveis em bancos, escritórios e até organizações de grande porte, basta determinação para conquistar um posto. Entretanto, preencher os espaços vazios pode ser uma tarefa árdua às vezes. Na Fundação Irmão José Otão (Fijo), entidade que faz o encaminhamento de acadêmicos da Pucrs, a fartura de possibilidades contrasta com a escassez de candidatos.

“Ao abrir uma vaga em Administração de Empresas, aparecem uns dez candidatos no mesmo dia. Em Contábeis, quando vem uma pessoa, é dois ou três dias depois da abertura. Essa lentidão faz com que muitas empresas encerrem a solicitação sem conseguir alguém para o lugar”, lamenta Carla Breto, responsável pelas vagas de estágio da Fijo. Ao todo, 154 dos 438 graduandos da universidade possuem cadastro na fundação. Em março, 49 alunos receberam direcionamento, número pequeno se comparado a outros cursos.

Segundo Carla, há uma justificativa para o pouco interesse dos estudantes de Contábeis: muitos deles já possuem emprego fixo. Para contornar essa situação, a Fijo aposta na articulação junto aos coordenadores da faculdade e na divulgação das oportunidades em sala de aula e por meio de cartazes. Os empregadores também estão agindo. A elevação dos valores das bolsas remuneratórias foi a saída encontrada para atrair os pretendentes. Hoje, um estagiário recebe entre R$ 330,00 e R$ 1.000,00.

Entre as exigências feitas pelos contratantes está o conhecimento básico dos processos contábeis, por isso a preferência por educandos situados do quarto semestre em diante. Neste contexto, as constantes mudanças vividas pela contabilidade influenciam o perfil do funcionário procurado. “O grau de exigência dos empregadores aumentou. Além da parte técnica, a tecnologia tornou-se um diferencial em todas as áreas, mas na contabilidade ainda mais”, garante o gerente de relações institucionais do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee) no Estado, Cláudio Bins.

No Ciee, Ciências Contábeis é o sexto curso em número de demandas. Com atuação em 80% dos municípios gaúchos, a central planeja utilizar as redes sociais para ampliar a divulgação das vagas abertas. A ação começará a ser desenvolvida a partir deste mês.

Grandes empresas investem em programas de trainee

Para as organizações, um investimento em alguém promissor. Para estudantes e recém-formados, a possibilidade de construir uma carreira estável. Com o objetivo de transformar um jovem talentoso em potencial mandatário, as grandes empresas contábeis têm apostado na contratação de profissionais com perspectiva de aproveitamento à longo prazo. Neste sentido, os programas de trainee configuraram-se na alternativa ideal para as companhias moldarem o contador a sua maneira, capacitando-o para alcançar a posição máxima no futuro. Afinal, quem hoje é trainee, amanhã pode ser sócio.

Nas gigantes da área de auditoria, as Big Four, a permanência desses contadores após o término do primeiro contrato ocorre com frequência. Desde a entrada no escritório, os candidatos aprovados no processo seletivo têm um plano de carreira traçado. Esse é um dos fatores que acirra a disputa por uma vaga nas multinacionais Deloitte, Ernst & Young Terco, KPMG e PricewaterhouseCoopers (PwC). A filtragem dos pretendentes ocorre em várias etapas, por meio de provas sobre conhecimentos específicos e entrevistas com gerentes e sócios.

O domínio teórico, todavia, é apenas um dos requisitos levados em conta pelos empregadores. “Buscamos uma pessoa proativa, que demonstre vontade de aprender e tenha humildade para reconhecer que ainda há coisas a serem aprendidas. Não adianta chegar aqui e pensar que vai se tornar sócio no dia seguinte”, afirma o supervisor de auditoria da PwC, Sérgio Porciúncula.

Para evitar que etapas no caminho até a sociedade sejam queimadas, o planejamento torna-se essencial. Um passo avançado no momento errado pode prejudicar o desenvolvimento do profissional. “Não podemos antecipar a carreira da pessoa. Ela tem de avançar degrau por degrau, adquirindo bagagem e conhecimento necessários para assumir maiores responsabilidades. Por isso, procuramos acomodá-la dentro de cada passo da carreira por determinado período”, justifica Américo Ferreira Neto, um dos sócios responsáveis pelo escritório da Ernst & Young Terco em Porto Alegre.

Outra preocupação das empresas refere-se à adaptação do contador no ambiente de trabalho. Para entrosá-lo com os colegas e familiarizá-lo com as normas do local, são realizados treinamentos e programas internos.

Fonte: Jornal do Comércio - RS.

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terça-feira, 3 de maio de 2011

Fusões Acirram Disputa por Auditoria de Pequena Empresa



Recente movimento de consolidação amplia concentração, mas deixa em aberta a briga para saber qual será a quinta colocada do segmento, atrás apenas das Big Four. 

O mercado de auditoria e contabilidade nunca esteve tão agitado. Uma onda de fusões que atingiu de frente Terco e a antiga Trevisan - absorvidas por Ernst & Young e KPMG, duas das quatro maiores do ramo -, ampliou a concentração e acirrou a disputa pela quinta posição no segmento. 

Não é pouca coisa. Estar logo abaixo das gigantes do setor significa ser a opção natural das pequenas e médias empresas. Pouco auditada no país, essa massa de clientes é cada vez mais desejada. 

A luta para ser a maior entre as menores tem três candidatas: BDO RCS, Grant Thornton e Baker Tilly Brasil. 

À frente das operações da BDO após o acordo entre o então parceiro da bandeira no país com a KPMG, Raul Correa da Silva quer aproveitar o bom momento do Brasil e a experiência no atendimento às pequenas e médias para sair na frente. 

Com a expectativa de fechar 2011 com faturamento de R$ 45 milhões, a nova empresa quer dobrar de tamanho em dois anos. Sabe, porém, que para isso terá de ganhar espaço entre empresas de capital aberto. E pode ir às compras. Uma opção é adquirir uma concorrente de menor porte com um punhado de clientes listados na bolsa em sua carteira. 

"Estamos abertos à possibilidade de fusões", diz Correa da Silva. "Desde que do outro lado estejam empresas com valores e culturas similares às do nosso time, pois isso não dificultaria a integração." 

Um trunfo que pode beneficiar a empresa na briga pela quinta posição é o fato de a BDO internacional enxergar o país como um mercado estratégico. Quer manter por aqui a mesma colocação que tem no ranking global. Levantamento da empresa mostra que a rede foi a que mais cresceu entre as cinco maiores firmas de auditoria e consultoria internacionais. Um avanço de 5% em receita em 2010, com destaque para uma alta de 60% na China. 

Volta por cima

Recuperar parte do terreno perdido desde que sua parceria local - a Terco - associou-se à Ernst & Young, em agosto, é a principal estratégia da Grant Thornton no Brasil. A empresa, que após o fim da união se juntou à Pryor, especializada em contabilidade e terceirização, não pretende fazer novas parcerias. 

A aposta do momento é buscar, entre empresas insatisfeitas com a concentração do mercado, novos clientes em auditoria, explica o sócio Laércio Ros Soto Jr. 

"O plano inicial era fechar o ano com quinze clientes de auditoria entre empresas de capital aberto. Mas o número pode ser superado. Já temos quatro garantidas e outras dez propostas em aberto", comemora. 

Para conseguir auditar mais balanços de companhias com ações na bolsa, a Grant Thornton manteve parte da equipe que, ainda sob a bandeira da Terco, participou ativamente de diversas aberturas de capital realizadas antes da crise. A casa segurou executivos que estiveram à frente das ofertas da Amil, Le Lis Blanc e do banco Sofisa. 

Outro segmento em que pretende atuar com destaque é o de due diligenge, serviço de checagem de dados ao qual é submetida uma empresa que se prepara para ser vendida. Com o mercado doméstico de fusões em alta, a Grant Thornton foi contratada para 25 operações desse tipo desde outubro. 

Também atenta a esse nicho está a Baker Tilly, bastante requisitada por intermediários de operação de compra e venda de empresas em busca do serviço de avaliação de ativos. Associada à oitava maior rede de auditoria do mundo, a empresa se fundiu no país à pequena Villas Rodil no final do ano. 

E corre por fora para ficar entre a quinta e sexta posições do ranking. Para dobrar de tamanho até 2012, a Baker busca novas fusões. "Tenho viajado o país todo em busca de parceiros. Pretendo concretizar alguns negócios em breve", diz seu presidente, Osvaldo Nieto.

Fonte: Brasil Econômico.

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Empresas Devem Entregar Declaração de Informações Econômico-Fiscais até 30 de Junho




Depois das pessoas físicas, chegou a vez de as empresas prestarem contas à Receita Federal. Começou ontem (2) o prazo a entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) 2011. O programa gerador da declaração foi liberado na internet na página da Receita Federal. 

As declarações só podem ser enviadas pela internet, por meio do programa de transmissão Receitanet, e devem ser apresentadas até as 23h59min59s, horário de Brasília, do dia 30 de junho de 2011. 

De acordo com a Instrução Normativa 1.149, a DIPJ 2011 deverá ser apresentada, também, pelas pessoas jurídicas equiparadas, extintas, cindidas (divididas) parcialmente, cindidas totalmente, fusionadas ou incorporadas. A Receita informou que, para o envio da DIPJ, é obrigatória a assinatura digital da declaração, mediante o uso de certificado digital válido. 

As empresas que enviarem os documentos após o prazo ou com incorreções e omissões estarão sujeitas à multa mínima de R$ 500 e máxima de 20% do imposto devido.

Fonte: CFC.

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Taxas de Depreciação: Vida Útil Econômica ou Vida Útil?




Uma prática utilizada por muitas entidades no Brasil foi a de considerar, como taxas de depreciação, aquelas aceitas pela legislação tributária. Segundo essa legislação:

“A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante o qual se possa esperar utilização econômica do bem pelo contribuinte na produção de seus rendimentos” (Art. 310 do vigente Regulamento do Imposto de Renda – R.I.R./99).

Mas afinal, o que significa vida útil e vida útil econômica?

A vida útil refere-se à expectativa do prazo de geração de benefícios econômicos para a entidade que detém o controle, riscos e benefícios do ativo e a vida útil econômica, à expectativa em relação a todo fluxo esperado de benefícios econômicos a ser gerado ao longo da vida econômica do ativo, independente do número de entidades que venham a utilizá-lo. Dessa forma, nos casos em que o fluxo esperado de benefícios econômicos futuros seja usufruído exclusivamente por um único usuário, a vida útil será, no máximo, igual à vida econômica do ativo. Esse entendimento reforça a necessidade da determinação do valor residual, de forma que toda a cadeia de utilização do ativo apresente informações confiáveis.

Quando é utilizada a vida útil econômica pode existir ativo com valor contábil substancialmente depreciado, ou mesmo igual a zero, e que continua em operação e gerando benefícios econômicos para a entidade.

A IAS 16 define depreciação como a alocação sistemática do valor depreciável durante a vida útil do ativo em questão, i.e., a depreciação é lançada para despesa, a não ser que faça parte do custo de outro ativo. 

Antes de tudo devemos esclarecer o conceito de vida útil. A norma mostra duas definições que podem ser adotadas: 
  • O período de tempo que a entidade espera usar o ativo ou;
  • Número de unidades de produção durante o período de uso do ativo. 
Assim sendo, para definir o valor a ser considerado como sendo a vida útil do ativo, deve-se avaliar: 
  • O uso esperado do ativo avaliado pela capacidade esperada ou por unidades produzidas;
  • Como o ativo será usado (se terá manutenções, quantidade de turnos que será utilizada, etc);
  • Obsolescências técnicas decorrentes de mudanças na produção ou do mercado do produto. 
De acordo com a IAS 8 – Políticas Contábeis, Estimativas e Erros, a mudança da vida útil estimada ou do método de depreciação é uma mudança de estimativa, que não requer ajustes retrospectivos. 

Vamos a um exemplo: 

Uma máquina que custou $ 1.000 foi adquirida em 1.º de janeiro de 2000 e tinha vida útil econômica estimada de 10 anos e um valor residual de $ 200. Após dois anos, a estimativa da vida útil foi revisada para 4 anos (a contar da data da revisão). 

Como o ativo deve ser depreciado nos 3 primeiros anos? 

Em 31 de dezembro de 2000 e 2001: 

O valor depreciável é $ 800 (1.000 – 200). Assim em 2000 e 2001, teremos que contabilizar uma despesa de $ 80 (800 / 10). 

Em 31 de dezembro de 2002: 

O valor líquido do ativo é $ 840 (1.000 – 160) e tem agora vida útil restante de 4 anos (não de 8 como estimado anteriormente) e o mesmo valor residual $ 200. O valor depreciável é 640 que deve ser apropriado por 4 anos como despesa. Então em 31 de dezembro de 2002, lança-se como despesa de depreciação o valor de $ 160 (640 / 4).

Quadro Resumo:

Balanço Patrimonial
31/12/2000
31/12/2001
31/12/2002
Máquina
1.000
1.000
1.000
Depreciação acumulada
(80)
(160)
(320)

920
840
680
Demonstração de Resultado
2000
2001
2002
Despesa do ano
80
80
160

Fonte: Blog IFRS Brasil.

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