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terça-feira, 9 de junho de 2009

Três Normas do IFRS são Aprovadas Nesta Segunda-Feira


Documentos tratam sobre a contabilização de Estoques (CPC 16), Contratos de Construção (CPC 17) e Custos de Empréstimo (CPC 20)

SÃO PAULO - A Comissão de Valores Mobiliários editou nesta segunda-feira (08) três normas contábeis pelo modelo internacional IFRS que atualizam as regras brasileiras: uma sobre Estoques (CPC 16), outra sobre Contratos de Construção (CPC 17) e referente a custos de empréstimo (CPC 20).

Conforme material encaminhado à imprensa, o objetivo do pronunciamento técnico CPC-16 é orientar como determinar o valor de custo dos estoques e o seu reconhecimento no resultado, incluindo qualquer redução ao valor realizável líquido. O documento apresenta, ainda, método e critérios usados para atribuir esses custos.

O CPC-17 orienta sobre o tratamento das receitas e despesas associadas a contratos de construção. Nesses contratos, normalmente de execução a longo prazo, as datas de início e término do contrato ocorrem em períodos contábeis diferentes. De acordo com a autarquia, essa diferença torna primordial o reconhecimento das receitas e despesas correspondentes ao longo da execução.

Já o CPC-20 dá orientações para o tratamento contábil aplicável aos custos de empréstimos. O conteúdo deste pronunciamento técnico está integralmente fundamentado no IAS 23 - Custo de Empréstimos, “e não modifica substancialmente o tratamento dado no Brasil aos custos de empréstimos, inclusive aquele previsto na Deliberação CVM 193/96”, informou a comissão.

Ao todo, já foram emitidas 20 normas contábeis (18 em 2008), estando 15 normas em processo de audiência pública (dez em aberto e cinco encerradas) e 14 em elaboração ou apreciação no CPC e na CVM. O modelo internacional será obrigatório no Brasil a partir de 2010 – mas é importante lembrar que as empresas terão de adequar suas demonstrações também de 2009, para fins comparativos.

O conteúdo integral dos pronunciamentos está disponível na página principal do CPC (www.cpc.org.br).

O IFRS

Como parte do processo de adequação das normas contábeis brasileiras ao modelo internacional IFRS, a Comissão de Valores Mobiliários colocou em audiência pública no último dia 28 mais quatro minutas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

São elas: CPC 29, sobre "Ativo Biológico e Produto Agrícola"; CPC 30 sobre "Receitas"; CPC 33 "Benefícios a Empregados"; e CPC 34 "Exploração e Avaliação de Recursos Minerais".

Além disso, há cerca de duas semanas, publicação no Diário Oficial da União determinou que o Regime Tributário de Transição (RTT) para lucro real e presumido — que será uma espécie de transição enquanto as normas contábeis internacionais do IFRS não entra efetivamente em vigor — será optativo para os anos-calendário de 2008 e 2009.

Fonte: FinancialWeb.

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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Pão de Açúcar Anuncia Compra do Ponto Frio por R$ 824,5 mi

O grupo Pão de Açúcar anunciou nesta segunda-feira a compra da rede de varejo de eletrônicos e eletrodomésticos Ponto Frio, em operação que recoloca a companhia na liderança do varejo brasileiro.

O valor da aquisição da participação dos controladores do Ponto Frio é de R$ 824,5 milhões, "equivalente a 70,24% do capital total, parte desse valor pago com ações do grupo Pão de Açúcar", informou a rede de varejo.

O Ponto Frio informou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a intenção de venda em março deste ano. O Grupo Silvio Santos e as Lojas Americanas mostraram interesse na aquisição da rede que possui 445 lojas espalhadas pelo País.

Lily Safra, viúva do bilionário banqueiro Edmond Safra e acionista majoritária da rede, já havia tentado negociar as lojas há dois anos. Em dezembro de 2007, a empresa anunciou plano de venda, mas desistiu com o preço das ações em queda. Antes, efetuou uma reestruturação para reduzir diretorias da administração.

Ajustes realizados na operação, aliados à redução das vendas, fizeram com que a Globex, controladora da rede, registrasse um prejuízo líquido de R$ 30 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante um lucro de R$ 1,8 milhão do mesmo período em 2008.

Fonte: Terra.


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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Microempreendedor que Ganha até R$ 16.143,72 Passa a Ser Isento de Imposto de Renda


Os microempreendedores individuais com renda de até R$ 16.473,72 por ano serão incluídos no grupo de contribuintes isentos do Imposto de renda Pessoas Físicas, desde que tenham apenas essa atividade como fonte de renda e não participem de nenhuma Sociedade em empresas. A mudança foi confirmada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional.

Uma Instrução Normativa está sendo elaborada para modificar norma publicada em fevereiro de 2009, que dispões sobre a apresentação da declaração de ajuste anual do Imposto de renda referente ao exercício de 2009, ano-base 2008, pela pessoa física residente no Brasil.

Estão enquadrados nessa categoria feirantes, camelôs, sacoleiros, pipoqueiros, borracheiros, sapateiros e manicures, entre outros. A figura do microempreendedor individual foi regulamentada pela Receita Federal em abril.

A partir de 1º de julho, esses trabalhadores autônomos poderão sair da informalidade ao recolher, de forma simplificada, contribuições para a Previdência Social e impostos para estados e municípios.

Aprovada em dezembro do ano passado, a lei considera microempreendedor individual o profissional autônomo que ganha até R$ 36 mil no ano-calendário anterior. A isenção que passara a vigorar em 1º de julho só é válida para aqueles que tiveram renda no limite de R$ 16.473,72 por ano. Entre outras condições, a pessoa tem ainda que ter no máximo um empregado que receba até um Salário Mínimo (ou o salário-mínimo da categoria profissional).

Segundo informações da Receita Federal, para 2009, os valores mensais totais de recolhimento são R$ 52,15 – para o comércio ou indústria; R$ 56,15 – para o prestador de serviços; e R$ 57,15 – para atividade mista (comércio ou indústria e prestação de serviços).

Os microempreendedores, embora sejam cadastrados no CNPJ, não deverão apresentar a Declaração do Imposto de renda da Pessoas Jurídica (DIRPJ) e sim a Declaração Anual Simplificada do Simples Nacional, que terá apenas informações como receita bruta anual (comércio e indústria) e se houve a contratação de empregado.

Pelas regras, o microempreendedor individual não poderá realizar cessão ou locação de mão de obra, pois os benefícios tributários foram criados para o empreendedor e não para a empresa que o contrata.

Mas há exceções. Segundo informações da Receita, o microempreendedor individual que exercer as atividades de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e manutenção ou reparo de veículos pode efetuar cessão de mão-de-obra. Nesse caso, a empresa contratante deverá considerá-lo como autônomo.

Fonte: Portal da Classe Contábil.

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quinta-feira, 4 de junho de 2009

GM Pede Concordata e Venda da Chrysler é Aprovada


Por Kevin Krolicki e John Crawley

DETROIT/WASHINGTON (Reuters) - A General Motors pediu proteção contra falência nos Estados Unidos nesta segunda-feira, levando a montadora de 100 anos -que já foi o símbolo da economia norte-americana- a uma era de incerteza sob controle do governo do presidente Barack Obama.

O pedido de concordata é o terceiro maior da história dos EUA e o maior no setor industrial do país.

A decisão do governo de fornecer mais 30 bilhões de dólares para a reestruturação da fabricante de veículos representa um grande desafio para a administração Obama.

Mas em um sinal de progresso nos esforços do governo norte-americano para reorganizar o setor automotivo, um juiz aprovou, no domingo, a venda de praticamente todos os ativos da montadora Chrysler para um grupo liderado pela italiana Fiat.

A concordata da rival Chrysler, também com apoio financeiro do Tesouro dos EUA, vinha sendo vista como um teste para mostrar qual seria o resultado de uma reorganização muito maior e mais complexa pretendida para a GM.

Obama disse que concessões por parte de trabalhadores e credores permitiram um plano viável para a GM, que agora tem chance de ter sucesso na reestruturação.

"Eu estou absolutamente confiante de que, se bem administrada, a nova GM surgirá como uma empresa que pode competir com montadoras ao redor do mundo e que poderá mais uma vez ser parte integral do futuro econômico dos EUA", disse Obama.

A ambição do governo dos EUA é por um rápido processo de venda da GM, permitindo que uma companhia menor deixe a concordata em um prazo de 60 dias a 90 dias.

Na concordata, a GM será dividida em duas: a "nova GM" e a "velha GM" -que inclui partes da empresa que eventualmente serão liquidadas.

Os ativos da "nova GM" serão transferidos para uma empresa controlada pelos governos dos EUA e do Canadá, pelo sindicato dos trabalhadores UAW e por parte dos credores da GM.

Segundo documentos encaminhados à Justiça, o Tesouro dos EUA só irá financiar a GM se uma transação de venda da "nova GM" for aprovada até 10 de julho.

Para o analista do setor Christopher Richter, da CLSA Asia-Pacific Markets, em Tóquio, a implicação imediata no mercado, com as concordatas de GM e Chrysler, é que ambas serão menores e deixarão espaço para que rivais como Toyota, Honda, Nissan e Hyundai ganhem participação nos EUA.

Um dos maiores desafios para a GM será criar uma linha de produtos com preços mais acessíveis e mais eficientes em termos de consumo de combustível.

A empresa espera manter investimentos de 6,5 bilhões a 7 bilhões de dólares por ano, o equivalente a perto de 5 por cento de suas vendas.

Após o pedido de concordata, as ações da GM foram removidas do índice industrial Dow Jones.

GOVERNO DOS EUA SALVA MONTADORA

Desde o começo do ano, a GM vem sendo mantida viva por recursos do governo dos EUA.

Ao assumir 60 por cento da GM reorganizada, a administração Obama está apostando que a montadora poderá competir com montadoras como a japonesa Toyota após cortar pela metade sua dívida e seus custos trabalhistas sob novo contrato com o sindicato UAW.

De acordo com o vice-presidente financeiro da GM, Ray Young, a montadora precisa ter um valor de 68 bilhões de dólares para que o Tesouro dos EUA recupere integralmente o dinheiro que colocou na empresa.

O governo federal do Canadá e a província de Ontário também se comprometeram a oferecer dinheiro à GM.

A montadora planeja fechar 11 unidades nos EUA e desativar outras três fábricas. A GM não forneceu uma atualização para suas metas de cortes de empregos, mas vinha buscando reduzir 21 mil postos dos 54 mil sindicalizados que tem em seu quadro de funcionários nos EUA.

Apenas o fechamento de fábricas vai afetar de 18 mil a 20 mil trabalhadores filiados ao UAW nos EUA.

"O dia de hoje marca o começo de uma nova companhia, de uma nova GM dedicada a construir os melhores carros e caminhões, com eficiência energética e com qualidade de classe mundial", disse em entrevista coletiva o presidente-executivo da GM, Fritz Henderson.

O sindicato UAW terá fatia de 17,5 por cento na "nova GM". O governo canadense terá 12 por cento e os detentores de bônus da montadora ficarão com 10 por cento.

INVESTIDOR RELUTANTE

Autoridades envolvidas na reorganização da GM disseram que a Casa Branca é um "investidor relutante" na companhia, mas teve que prevenir uma falência que analistas afirmam que deixaria dezenas de milhares de desempregados em um momento de recessão econômica.

A GM emprega 92 mil pessoas nos EUA e é responsável indiretamente por 500 mil aposentados.

Autoridades dos EUA disseram que não há planos de fornecer qualquer outra ajuda financeira à montadora além do já acertado e insistiram que todas as três montadoras de Detroit -GM, Ford e Chrysler- podem sobreviver. Das três, a Ford é a única que não buscou ajuda do governo federal.

No caso da GM, o objetivo da reestruturação é permitir que a companhia volte à lucratividade se a indústria dos EUA voltar a comercializar 10 milhões de veículos por ano.

Até agora, para parar de perder dinheiro, a GM contava com uma recuperação da marca de 16 milhões de carros vendidos nos EUA por ano, marca vista em 2007, segundo autoridades.

Embora seja esperado que a "nova GM" saia rapidamente da proteção contra falência, suas fábricas fechadas, equipamentos e outros ativos devem ser deixados para uma futura liquidação.

No final de semana, a GM conseguiu o suporte para sua reorganização de investidores que representam 54 por cento da dívida de 27 bilhões de dólares com detentores de bônus.

Os detentores de bônus poderão ter até 25 por cento da GM se a empresa recuperar o valor de mercado que tinha em 2004.

(Reportagem adicional de David Bailey, Soyoung Kim, David Lawder, John Crawley, Leah Schnurr, Poornima Gupta, Walden Siew e Tom Hals).

Fonte: O Globo.

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Os 10 Carros que Afundaram a GM

O site americano jalopnik.com, baseado em Detroit e feito por fanáticos em automóveis, montou uma lista com os dez carros que contribuiram para a decadência da General Motors. É um festival de soluções equivocadas, desenhos inadequados e miopia de marketing. Confira:

1. Hummer Esse é um caso de morte anunciada em tempos de crise. Caríssimo e beberrão, passou de sucesso de vendas a mico com o caos econômico americano

2. Chevrolet SSR O carro é vistoso, uma picape conversível inspirada nos carros dos anos 30. Mas a caçamba era tão pequena que inviabilizava o transporte de carga. E quem quer pagar caro por uma picape que não funciona como picape?

3. Saturn L Series A ideia até que era boa: criar um carro relativamente pequeno, com padrão europeu. O problema é que a plataforma era de um velho Opel que a GM desenterrou de sua fábrica na Alemanha e o desenho do carro deixou a desejar

4. GMC Envoy XUV O Envoy foi projetado para ser um luxuoso SUV equipado com um caríssimo teto retrátil que transformava o carro em picape. Coisa para decoradoras transportarem antiguidades. Como decoradoras que transportam antiguidades é um nicho muito pequeno, o carro foi um fiasco

5. EV1 Criado para atender a exigência de um carro de emissão zero para o mercado californiano, o EV1 significou um caminho diverso em comparação às outras montadoras. Em vez de adaptar um carro que já existia, a GM criou um novo e caríssimo. No meio do caminho decidiu abortar o projeto e foi alvo de protestos de ambientalistas que denunciaram a empresa por boicotar a criação de um carro verde.

6. B Bodies Na racionalização da produção de seus modelos, a GM criou os chamados B Bodies, carros que dividiam plataforma e partes da carroceria. Nos anos 90, uma fornada de modelos saiu de uma mesma base, entre eles o Oldsmobile Custom Cruiser, Buick Roadmaster, Cadilac Fleetwood Brougham, Chevy Caprice (foto), e Chevy Impala SS. Os carros venderam bem, mas criaram um problema de identidade entre as marcas - e, em vez de resolver um problema, criaram outro

7. Cadilac Escalade EXT O Escalade foi um sucesso que recuperou a marca Cadilac. Daí, a GM achou que poderia criar uma picape (mais uma) derivada dele. Só que o minicaminhão de luxo não agradou.

8. Chevrolet Aveo Desenhado na Coréia, o carro não caiu no gosto dos americanos. Era visto como apertado, desconfortável, maldesenhado e feio. Não bastasse tudo isso, a GM foi além e criou uma espécie de gêmeo batizado como Pontiac G3 Wave. Resultado: dois fracassos de vendas.

9. Pontiac Aztek Uma ideia boa em péssima embalagem. O Aztek inovou no conceito de crossover, mas o desenho horrendo e agressivo assustou os compradores

10. Saab 9-2X Os engenheiros da GM pegaram um carro feito pela japonesa Subaru, empresa em que a montadora americana tem participação de 20% e o maquiaram com grade e logotipo da sueca Saab, também pertencente à GM. O resultado foi um Frankenstein apelidado de Saabaru pelos americanos.

Fonte: Portal Exame.

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terça-feira, 2 de junho de 2009

As Marcas Mais Valiosas do Mundo


Um estudo feito pela Interbrand mostra que a gigante do software Microsoft perdeu posição para a IBM em 2008 na lista das 100 marcas mais valiosas do mundo.

Avaliada em US$ 66,6 bilhões, a Coca Cola lidera no ranking pelo oitavo ano consecutivo. A IBM, em segundo lugar, vale US$ 59,031 bilhões e a Microsoft, que há um ano ocupava a segunda posição, passou à terceira colocação (US$ 59,007 bi).

As marcas ligadas às áreas de tecnologia e internet vêm ganhando destaque a cada ano, o maior exemplo é a Google, empresa que mais se valorizou em 2008. Há um ano, a marca da empresa criada pelo Sergei Brin e Larry Page aparecia na 20ª posição, no ranking atual, ocupa a décima posição e está avaliada em US$ 25,590 bilhões. Além da Google, cujo valor da marca cresceu 43% nessa edição do ranking, as marcas que mais se valorizaram foram Apple (+24%), Amazon.com (+19%) e Zara (+15%).

As marcas que mais sofreram desvalorização foram Merrill Lynch (-21%), Gap (-20%), Morgan Stanley (-16%), Citi (-14%), Ford (-12%), UBS (-11%), Motorola, (-10%), Yahoo! (-9%), AIG (-6%), J.P. (-6%), AXA (-4%), Pizza (-4%), Hennessy (-3%), ING (-3%), Goldman (-3%), HSBC (-3%), Budweiser (-2%), KFC (-2%) e Harley-Davidson (-1%).

Além disso, entraram para o ranking este ano as marcas Thomson, BlackBerry, Ferrari, Armani, Marriott, FedEx, Visa e H&M.

Os Estados Unidos lideram o ranking em número de marcas, com 52, seguidos pela Alemanha (10 marcas) e França (8 marcas). Os países com menos marcas são Espanha e Finlândia (1). O Brasil não possui nenhuma.

Fonte: Interbrand.

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