Riqueza dos Brasileiros Hoje Equivale à dos Americanos em 1925
O Credit Suisse incluiu no meio de um estudo sobre riqueza no mundo algumas informações inusitadas. Por exemplo, o banco notou que a população brasileira adulta possui hoje um patrimônio total de cerca de US$ 5 trilhões, o que equivale ao dos americanos em 1925.
Naquela época a população dos Estados Unidos era de 116 milhões de habitantes. No Brasil, havia 191 milhões de pessoas em 2010, segundo o censo mais recente, o que quer dizer que a riqueza por pessoa ainda é menor do que nos EUA de 1925.
Apesar de o Brasil estar atrasado em relação aos Estados Unidos nesse quesito, o país latino-americano atualmente avança em um ritmo muito mais rápido do que o norte-americano caminhava naquela época.
Se a economia andar como o previsto, estima o Credit Suisse, daqui a cinco anos a riqueza dos brasileiros somará US$ 9,2 trilhões, mesmo nível registrado nos EUA em 1948.
Em outras palavras, o aumento da riqueza dos brasileiros nos próximos cinco anos é comparável ao ganho dos americanos ao longo de 23 anos. Nesse intervalo, a
O gráfico abaixo foi retirado do estudo e mostra que outros países emergentes também estão caminhando mais rápido do que os EUA, mas ainda estão muito defasados.
A população de todo o continente africano, por exemplo, tem hoje uma riqueza equivalente à dos EUA na primeira década do século 20. Daqui a cinco anos, a África deve atingir o nível que os EUA tinham no final da década de 1920.
O Credit Suisse projeta um crescimento da riqueza no Brasil em ritmo mais rápido do que a média mundial. Enquanto o patrimônio das pessoas no País deve quase dobrar em cinco anos, no mundo o aumento deve ser de 50%, passando de US$ 231 trilhões em 2011 para US$ 345 trilhões em 2016.
Em termos proporcionais, 2% da riqueza da população adulta mundial está hoje nas mãs de brasileiros; em 2016, essa fatia deve ser de 2,7%, na projeção do Credit Suisse.
Os EUA devem manter sua supremacia. Hoje, a população do país possui US$ 58 trilhões; em cinco anos, esse valor tende a subir para US$ 82 trilhões.
Fonte: O Estadão.
0 comentários:
Postar um comentário