Apesar de 412 Mil Profissionais Registrados, Mercado Carece de Contadores
Apesar de contar com 412 mil profissionais registrados no Conselho Federal de Contabilidade, a área de ciências contábeis vive hoje um desafio: a falta de mão de obra qualificada no país.
A quantidade de formados, justifica o Conselho, é insuficiente para atender à necessidade dos 5 milhões de empresas no Brasil.
Segundo a vice-presidente do CFC, Contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim, a taxa de empregabilidade de contadores é superior a 90%. “O campo de trabalho é bastante vasto, e existe demanda em diversas áreas, como auditoria e controladoria”, sinaliza.
Um levantamento da consultoria Manpowe com 850 recrutadores de grandes empresas brasileiras dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná confirma a escassez. Pelo estudo, elaborado no primeiro trimestre de 2010, 64% das companhias indicaram dificuldades em preencher vagas.
A carência está ligada às peculiaridades das ciências contábeis, avalia o coordenador de pós-graduação em contabilidade da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade) Edgar Comachione.
“No país, há 50 atribuições que só podem ser exercidas por profissional registrado, tais como avaliação patrimonial e implantação de plano de depreciação”, afirma.
Segundo Cornachione, a demanda maior é por profissionais com ensino superior. “Neste momento de sofisticação da economia brasileira e de modernização da contabilidade, são necessárias pessoas dinâmicas e altamente qualificadas para acompanhar esse movimento”.
Exemplo disso, ressalta o chefe do departamento de ciências contábeis da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), Gleubert Carlos Coliath, é a lei nº 11.638. Em vigor desde dezembro de 2007, ela traz práticas internacionais para o dia das companhias brasileiras.
“O mercado precisa de pessoas que dominem idiomas, principalmente inglês e espanhol, e que acompanhem normas internacionais da contabilidade”, pontua.
Graduado em ciências contábeis, Luiz Pegoraro, acrescenta outra exigência – além do idioma estrangeiro e atualização – para que o profissional tenha sucesso: poder de convencimento.
“Antes, o profissional ficava fechado em uma sala contabilizando os números; hoje, é preciso que ele tenha persuasão para convencer os gestores”, podera Pegoraro, que atua no ramo de auditoria contábil na consultoria Princewathouse Coopers. O salário para quem preenche os requisitos pode variar de R$ 1.500,00 para “trainee” a R$ 20.000,00 para “controller”, profissional que fornece informações financeiras para gestores.
A quantidade de formados, justifica o Conselho, é insuficiente para atender à necessidade dos 5 milhões de empresas no Brasil.
Segundo a vice-presidente do CFC, Contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim, a taxa de empregabilidade de contadores é superior a 90%. “O campo de trabalho é bastante vasto, e existe demanda em diversas áreas, como auditoria e controladoria”, sinaliza.
Um levantamento da consultoria Manpowe com 850 recrutadores de grandes empresas brasileiras dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná confirma a escassez. Pelo estudo, elaborado no primeiro trimestre de 2010, 64% das companhias indicaram dificuldades em preencher vagas.
A carência está ligada às peculiaridades das ciências contábeis, avalia o coordenador de pós-graduação em contabilidade da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade) Edgar Comachione.
“No país, há 50 atribuições que só podem ser exercidas por profissional registrado, tais como avaliação patrimonial e implantação de plano de depreciação”, afirma.
Segundo Cornachione, a demanda maior é por profissionais com ensino superior. “Neste momento de sofisticação da economia brasileira e de modernização da contabilidade, são necessárias pessoas dinâmicas e altamente qualificadas para acompanhar esse movimento”.
Exemplo disso, ressalta o chefe do departamento de ciências contábeis da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), Gleubert Carlos Coliath, é a lei nº 11.638. Em vigor desde dezembro de 2007, ela traz práticas internacionais para o dia das companhias brasileiras.
“O mercado precisa de pessoas que dominem idiomas, principalmente inglês e espanhol, e que acompanhem normas internacionais da contabilidade”, pontua.
Graduado em ciências contábeis, Luiz Pegoraro, acrescenta outra exigência – além do idioma estrangeiro e atualização – para que o profissional tenha sucesso: poder de convencimento.
“Antes, o profissional ficava fechado em uma sala contabilizando os números; hoje, é preciso que ele tenha persuasão para convencer os gestores”, podera Pegoraro, que atua no ramo de auditoria contábil na consultoria Princewathouse Coopers. O salário para quem preenche os requisitos pode variar de R$ 1.500,00 para “trainee” a R$ 20.000,00 para “controller”, profissional que fornece informações financeiras para gestores.
Fonte: Portal da Classe Contábil.
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