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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Por uma Revolução Jasmim no Futebol



Até os gandulas do Asa de Arapiraca já devem estar se perguntando por que nove entre dez eventos esportivos têm exclusividade nas transmissões, em TV aberta ou fechada, e até na internet, pelas Organizações Globo.

Assim como nove entre dez torcedores de futebol já se conformaram em saber que o jogo de sua equipe favorita, caso não faça parte das maiores torcidas do país, só passará na TV quando não conflitar com a partida de algum desses campeões de audiência, um capítulo de novela ou um enlatado qualquer.

Os grandes clubes, que há tempos acertam seus rombos financeiros com o pagamento adiantado de direitos pela Globo, começaram a perceber que o que andam recebendo é pouco se comparado à audiência e, por sua vez, ao faturamento publicitário da emissora. Eles querem mais.

Já o Clube dos 13, que em tese representa as maiores equipes do país e há tempos anda às turras com o conglomerado de comunicação, tenta ampliar a receita de todos os times, avaliando que o dinheiro pago pelas transmissões está subavaliado.

Como destaca reportagem desta edição de Ruy Barata Neto e Fábio Suzuki, a bolada envolvida no Campeonato Brasileiro, em todas as mídias, chegará a R$ 4 bilhões de 2012 a 2014, enquanto a Globo pagou, no último triênio, R$ 1,5 bilhão.

O conflito de interesses provocou a implosão do Clube dos 13, levando as agremiações que atraem mais telespectadores a propor a negociação em separado, mas preferencialmente com a Globo.

Do outro lado, o Clube dos 13 quer ir ao Cade garantir o direito a abrir concorrência com outras emissoras e, assim, dar mais espaço à livre concorrência.

Intrigas e politicagens à parte - o que leva à prudência de não se tomar partido para qualquer um dos lados -, o fato é que o caudilhismo que impera nas instituições do futebol brasileiro, tão antigo quanto as ditaduras do Oriente Médio, já passou da hora de cair. Tomara que, depois do caos instalado, algo de bom ressurja em benefício dos verdadeiros apaixonados pelo futebol: os torcedores.

Fonte: Brasil Econômico.

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